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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Baga e Paris...

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Baga e Paris... Nem os cartunistas assassinados na França são mais ou menos importantes que as vítimas que sofreram uma verdadeira barbárie e chacina na Nigéria, e vice versa. Mas fica evidente a desigualdade sobre todos os aspectos, o quão latente e feroz ela é. O ocorrido na Nigéria já não se noticia mais, se é que já o foi um dia com grande proporção e impacto, afinal a situação não é "nova", se tornou recorrente, comum, INDIFERENTE E BANAL para a mídia especializada e para os "líderes" mundiais que deram as mãos pelo ocorrido na França, inclusive pelo maior "líder" do país africano. Abril é conhecido como o mês mais triste e macabro na história da humanidade seja pelo início, pela duração ou pelo término das maiores tragédias e carnificinas, mas pelo visto, nem mesmo o doce novembro resistirá, parece que o calendário inteiro se tornará uma grande mancha de sangue... Paz... Paz... Paz... João Vicente Ferreira Neto

Terror, vingança, morte e paz

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Terror, vingança, morte e paz Óbvio que o que os irmãos Chérif e Said Kouachi fizeram é algo chocante, se é que foram eles mesmos. É que sou tão incrédulo que as vezes nem a pessoa confessando eu acredito, quanto mais a mídia em geral, e óbvio, os grupos políticos que atuam nos bastidores. Sinceramente se foram eles ou não, uma coisa é certa, pagar a morte com mais mortes é uma tolice sem precedentes. E sem esta que não é possível um diálogo com este pessoal. A morte é o meio mais brutal e imbecilizado de se "resolver" alguma coisa, e pelo meu entendimento, nada resolve, ou retarda o problema, ou o agrava. Os caras contribuiriam muito mais se estivessem vivos, até para que se chegasse aos "verdadeiros" responsáveis não apenas por este atentado, mas por outros. Lembro-me que na noite da morte de papai, minha tia (irmã dele), ficou sabendo da morte dele por dois pistoleiros que apareceram na frente da sua casa e a questionaram sobre quanto ela estaria

Morte, Assassinato...

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Morte, Assassinato... Sempre que vejo algo envolvendo isto é inevitável não me reportar as 22h30 do dia 09 de outubro de 1992, no bar Paraíso no bairro Recanto do Sol, Anápolis, Goiás. No dia da morte e assassinato do meu pai, ainda criança, sem entender muito o que estava acontecendo eu pude aprender que o mundo não se limita à direita onde estava o assassino do meu pai, nem a esquerda onde estava meu pai, pois na última bala aquele que estava a esquerda foi ao chão, e o que estava a direita correu para trás, naquele dia eu escolhi ir adiante, seguir em frente, olhei para cima pedindo uma direção, e a direção que veio do centro, lá do alto foi: segue adiante, vai à frente e lute enquanto puder com todas as suas forças para salvar aquele que você ama... Que ironia, lembro-me que ao subir na garupa da moto de um conhecido que me ajudou a ir buscar socorro para tentar salvar papai, eu pude olhar para trás e ver um homem fugindo com muito mais pavor, angústia, tristez