"Se o Papa pode renunciar, nós podemos nos divorciar?"
Tem o lado de interpretação religiosa. E tem o lado natural, própria da vida (e este é o que acredito). Há inúmeras versões concernentes a renúncia do Papa, do tipo: problemas de saúde, idade avançada, escândalos ocorridos dentro da santa sé descobertos pela equipe papal, entre outros. Particularmente acredito que ele foi ousado, corajoso e sábio ao tomar tal decisão. O Bento XVI sempre teve posicionamentos claros sobre uma diversidade de assuntos (independente de concordarmos), ele ao menos foi honesto, tinha coisa que não acreditava, ou reprovava e falava abertamente, e de algum modo assim foi com a renúncia. Sobre o divórcio a "igreja", instituição religiosa, há inúmeras posições: é um sacramento; é uma ordenança; é uma aliança "eterna"; não se pode divorciar; se pode divorciar; se pode divorciar, mas não pode se casar novamente; se pode divorciar, e pode se casar novamente; entre várias outras linhas/correntes teológicas....