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Mostrando postagens de outubro, 2017

O que será o certo nesta sociedade tão injusta e desigual?

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Sebastião Salgado - Êxodos O que será o certo nesta sociedade tão injusta e desigual? Hoje presenciei algo de partir o coração. Seu nome D..... 10 anos. Morador do bairro CoLINAs do Sul. Estudante do 5 ano no turno da manhã, não sei dizer a escola. Um garotinho negro, entrou no ônibus (coletivo) com um sorriso no rosto desejando boa tarde a todos. Seu objetivo? Vender jujubas. Mas aquela criança estava cansada, depois de oferecer a todos e não conseguir vender um só pacotinho, ele desabafou: "estou cansado, todos olham, mas ninguém compra". Sentou na porta traseira e desabou em lágrimas. Uma senhora deu uma quantia para ele, eu acabei dando outra e puxei uma prosa com ele rapidamente onde descobri as informações citadas. ... Eu fico pensando... Quantos D estão por aí neste mesmo ritmo frenético? Apenas uma criança, 10 anos, negro... "Sei" que o certo é não dar dinheiro, que o certo é também não

Há 25 anos...

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Há 25 anos... Era primavera, a melhor das estações... Era outubro, talvez o melhor de todos os meses do ano, mês onde muita gente querida comemora a passagem das quatro estações... O ano era 1992, ironia ou não todos os anos que terminam em 2 até aqui só posso dizer que foram ótimos... Durante muito tempo papai foi "meu herói, meu bandido", hoje ele não é nem herói, nem bandido. João Balaio era seu apelido, ele era gordo, ou fofo! A "explicação científica" do meu amor passional pelo futebol e pelo Corinthians é fácil. O ano de 1990 é a marca registrada disso. Do choro inconsolável em seu colo em um dia chuvoso no bairro Recanto do Sol na cidade de Anápolis o Brasil era eliminado pela Argentina de Maradona da Copa do Mundo na Itália, todavia naquele mesmo ano em uma cidade do interior de Goiás, outra no caso, ouvíamos pelo rádio o gol de Tupãzinho que dava ao Corinthians o seu primeiro troféu nacional, e não podia ser melhor, no Morum

A Fábula do burro...

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A Fábula do burro (Autor desconhecido) Um dia, o burro de um camponês caiu num poço.  Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria.  Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.  Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço.  Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro.  Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço. O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente.  Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.  A cada pá de terra que caía sobre suas cos

A magnífica Coruja de Madagáscar

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A magnífica Coruja de Madagáscar Não sei se ele a abandonou, ou se foi ela quem o deixou, não, eu não sei. Não sei como foi o início da história deles,  como se conheceram,   onde se conheceram, como foi o primeiro olhar, a primeira fala, o primeiro beijo... A verdade é que sei muito pouco sobre isso, e muito pouco sobre eles. Minhas memórias afetivas são raras (há um certo exagero nisso), especialmente aquelas da infância (mas não nisso!). O que "sei" desta história é o que vi e ouvi em um filme: "Antes eu assistia apenas o começo e o fim. O começo para saber um pouco da história, e o fim, ah, o fim, porque sempre é feliz!". Ela era jovem e bonita, ambos eram jovens.  Ela chamava a atenção, despertava o interesse de muitos homens por causa de sua silhueta escultural. Ele era o boa praça, amigo de todos, mas um homem de poucos amigos, embora não soubesse disso, sua ingenuidade não o permitia enxergar além das circunstâncias.