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Mostrando postagens de maio, 2016

Bolsomito e a Cultura do Estupro

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Bolsomito e a Cultura do Estupro Em um país que elege desde 1990 um indivíduo que até hoje só teve uma emenda aprovada, a impressão do voto , que ao meu ver só corrobora para compra "legal" destes mesmos votos, um indivíduo que no dia de uma votação comprovadamente armada homenageia um torturador da ditadura militar, e que sequer não fez questão de atingir diretamente uma mulher, no caso a presidente da república , este mesmo indivíduo que critica quem não trabalha, mas que tinha uma irmão há quase duas décadas recebendo sem trabalhar, aquilo que conhecemos como funcionário fantasma , que declarou " prefiro filho morto em um acidente a um homossexual ", além de dizer que seria incapaz de amar um filho gay .  O filho deste indivíduo em uma manifestação sobe no carro de som com uma arma e nada é feito a respeito, ele e seu filho que também é deputado federal incitam a violência, a homofobia, e também a cultura do estupro, ou você já se esqueceu das pa

Cultura do Estupro

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Cultura do Estupro Em março do ano passado Alexandre Frota, o conselheiro do ministro da educação Mendonça Filho, confessou publicamente que violentou sexualmente uma mulher . O deputado federal Jair Bolsonaro disse abertamente e depois repetiu: " Só não te estupro porque você não merece ". Há inúmeros e alarmantes outros casos, mas estes dois aí explicam a razão da indiferença de parte da sociedade com o que aconteceu recentemente no Rio de Janeiro onde até 33 homens violentaram sexualmente e cometeram outros crimes com uma adolescente de 17 anos . Mais deplorável é ler e ouvir por aí que a jovem é a responsável pelo que ocorreu ainda mais quando você descobre que aproximadamente 50 mil mulheres por ano são vítimas de estupro no Brasil, isso significa que a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, e que quando comecei a escrever isto aqui, infelizmente e muito possivelmente uma foi, e outra está sendo agora. Quem é o mito mesmo?! O que faremos par

Quando me coloco no lugar do outro...

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http://www.humaniversidade.com.br/boletins/eiki_batista_ou_chico_xavier_arquivo/compaixao_1.jpg Quando me coloco no lugar do outro... Penso diversas vezes se faria ou não o que pretendo fazer... Penso se omitiria algo que sei que se fosse ao contrário eu não suportaria pelo incômodo que aquilo me causaria... Há silêncios necessários, e há outros que são letalmente desleais... É triste quando o ser justifica seu erro por causa do erro de outro... Na veia humana sempre corre algum tipo de crime seja da corrupção, seja da deslealdade, ou seja outro qualquer, a questão é identificar qual é o meu crime, e o que farei com ele, continuarei a alimentá-lo ou irei tratá-lo?! João Vicente Ferreira Neto

Somos todos criminosos em algum aspecto...

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https://lh6.googleusercontent.com/-BUPfOPq2bTE/TscECXBVdHI/AAAAAAAADKo/o-Q8XaNq5-0/s800/dedos01.jpg Somos todos criminosos em algum aspecto... As vezes o calcanhar de Aquiles do indivíduo não é com o dinheiro, mas seu "crime", calo ou prática corrupta (engano/mentira) é outro. Nunca me esqueço da história clássica do indivíduo que foi até uma lanchonete já próximo ao horário de fechamento dos trabalhos, fez seu pedido, alguns minutos depois recebeu o pacote e se foi, todavia o atendente se confundiu e ao invés de entregar o pacote de lanches deu ao indivíduo todo o dinheiro do caixa daquele dia. Desesperado e sem saber o que fazer tal funcionário ficou aliviado quando o indivíduo retorna e devolve o pacote esclarecendo a confusão. O proprietário do estabelecimento fica tão eufórico em recuperar o dinheiro que chama até a imprensa para cobrir o caso e relatar a honestidade daquele indivíduo, mas aí o herói íntegro no âmbito financeiro olha para o proprietário, o

O Príncipe de Maquiavel

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O Príncipe de Maquiavel É uma observação sistemática da história, onde os objetivos da ciência mudam no renascimento. Quando comparamos esta obra com a república de Platão considerando o contexto histórico temos algumas distinções evidentes: A república é escrita na idade antiga, tem a Grécia como pano de fundo, e a proposta de um mundo ideal onde a justiça é exercida pela(s) divindade(s), já a obra o príncipe é escrita na idade média "moderna", tendo a Itália como local de análise, e o mundo real onde a justiça é exercida pelo estado. Maquiavel viveu em uma época de profundas transições/transformações que foi da teologia ao conhecimento científico, onde chamamos renascimento. Há temáticas evidentes como tipos de estado: bom e mau; Formas de governo: república (aristocracia e democracia) e monarquia ou principados (hereditários e/ou mistos - união de dois principados quando ao menos um deles é hereditário); E bases de poder: virtu, armas e fortuna. O