Niestzche, o Espelho e a Lei de Deus
Certa vez, o famoso filósofo alemão Niestzche escreveu essa poesia abaixo:
Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para a frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: 'Ao Deus Desconhecido'.
Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.
Seu, sou eu, não obstante aos laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a serví-Lo.
Eu quero Te conhecer, Desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti.
Salmos 143:1-2 Atende, SENHOR, a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça. 2 Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente.
É surpreendente quando uma alma descobre que Deus concedeu uma Lei que deve ser guardada e, no entanto, a obediência a ela não é levada em conta nem como instrumento para alcançar a salvação. Então, qual a razão de conceder a Lei? O que existe de bom nos princípios morais? Eles não foram concedidos porque Deus tinha a ilusão de que nós pudéssemos submeter nossa vida a esse conjunto de preceitos. Deus sabe que todos nós somos seres decadentes e que nada existe de bom em nossa natureza carnal.
"A Lei serve para outro propósito: ela nos mostra nosso pecado. O coração dos homens é confrontado com a Lei moral, que é justa e boa, A mente humana, ao mesmo tempo, sabe que a verdade está na Lei e confessa que o homem não vive de acordo com ela. E não adianta todo seu esforço, ele percebe que não alcança a perfeição. Desse modo, torna-se claro em seu coração quem ele é: um pecador perdido.
"Esta é a finalidade maior da Lei: ensinar- nos o que é o pecado e revelar que estamos errados, da mesma maneira que um espelho nos mostra quão impuros somos quando estamos sujos. Contudo, a exemplo do próprio espelho, inca paz de purificar as pessoas, mas pronto a refletir nossa condição, também a Lei não é capaz ela própria de regenerar e remediar nossa alma. Ela pode apenas apontar o que somos: pecadores.
Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para a frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: 'Ao Deus Desconhecido'.
Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.
Seu, sou eu, não obstante aos laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a serví-Lo.
Eu quero Te conhecer, Desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti.
Salmos 143:1-2 Atende, SENHOR, a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça. 2 Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente.
É surpreendente quando uma alma descobre que Deus concedeu uma Lei que deve ser guardada e, no entanto, a obediência a ela não é levada em conta nem como instrumento para alcançar a salvação. Então, qual a razão de conceder a Lei? O que existe de bom nos princípios morais? Eles não foram concedidos porque Deus tinha a ilusão de que nós pudéssemos submeter nossa vida a esse conjunto de preceitos. Deus sabe que todos nós somos seres decadentes e que nada existe de bom em nossa natureza carnal.
"A Lei serve para outro propósito: ela nos mostra nosso pecado. O coração dos homens é confrontado com a Lei moral, que é justa e boa, A mente humana, ao mesmo tempo, sabe que a verdade está na Lei e confessa que o homem não vive de acordo com ela. E não adianta todo seu esforço, ele percebe que não alcança a perfeição. Desse modo, torna-se claro em seu coração quem ele é: um pecador perdido.
"Esta é a finalidade maior da Lei: ensinar- nos o que é o pecado e revelar que estamos errados, da mesma maneira que um espelho nos mostra quão impuros somos quando estamos sujos. Contudo, a exemplo do próprio espelho, inca paz de purificar as pessoas, mas pronto a refletir nossa condição, também a Lei não é capaz ela própria de regenerar e remediar nossa alma. Ela pode apenas apontar o que somos: pecadores.
"A finalidade da Lei é fazer com que você conheça seu pecado, a fim de que um dia possa orar como o salmista: '... não leves o teu servo a julgamento, pois ninguém e justo diante de ti'" (v. 2).
Link: http://plugadoscomdeus.blogspot.com/2009/10/niestzche-o-espelho-e-lei-de-deus.html
Fonte: Richard Wurmbrand (adaptado)
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