Imaginar... Conceber alguma coisa!
Alex Wezta - said about 7 years ago
"Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos." ~ George Bernard Shaw
“Imagination is the beginning of creation. You imagine what you desire, you will what you imagine and at last you create what you will.” ~ George Bernard Shaw
As vezes o pássaro queria cantar algo, mas não sabia o que.
Semanalmente, sempre as 14h10 eles se encontravam, e ele se colocava a cantarolar.
Ela ouvia as canções que eram rimadas como poesias são tecidas pelos amantes.
Ela ouvia as canções que eram rimadas como poesias são tecidas pelos amantes.
Imaginar...
Conceber alguma coisa!
Aquele que voava, voava pelo simples fato de imaginar.
Conceber alguma coisa!
Aquele que voava, voava pelo simples fato de imaginar.
Há angústias tão profundas e tão íntimas as quais não são possíveis conhecê-las.
Sejam por expressões que não são verbalizadas, gesticuladas, escritas, elas simplesmente permanecem como um mistério, mistério que é possível ser sentido, porém não pode ser descrito.
Não que haja um impedimento formal ou normativo a respeito disso.
O caso é mais complexo, de difícil entendimento, e talvez sem solução.
É solitário quem se permite viver, e vivendo se permite ser louco, e sendo louco se descobre assim por ser sóbrio.
O estado mais profundo de loucura é o estado de sobriedade.
Ontem estive sóbrio, e hoje já não me sinto culpado, porém responsável.
A linha que faz divisa entre norte e sul é tênue, ela pode apontar para o norte, mesmo voltada para sul.
Eu sinto saudades, não sei de que, ou de quem?
Há um vazio que nunca será preenchido, o vazio do nada, de modo similar a caixa do nada.
Nem tudo que é escrito foi feito para ser lido, sequer interpretado, e muito menos discutido.
De que adianta se dedicar tanto a algo?
Tantos anos de vida? Da efêmera vida, vida que escorre pelas mãos como o azeite na salada.
A imaginação é o início de tudo, ela dá origem a criação que por sua vez nos arremete ao desejo, desejo que gera o querer, e da relação entre desejar e querer nasce a criação.
Quantas vezes ele morreu para renascer?
Se reinventará mais uma vez? Nem que seja a última vez?
Navegou neste oceano abandonado o poeta por causa da calmaria...
João Vicente Ferreira Neto
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