O que não há de entender...

O que não há de entender...

Porque me abandonastes...?

Me... senti tão triste...! Tão solitária,

Óh... Porque meu amado, fostes e não me levastes...?!

Mas jamais te abandonei,

Nunca estivesses fora de mim...

Cá comigo dentro em meu peito sempre estivesses...

Outrora, agora e para sempre estarás dentro em mim...

Eu apenas me deixei partir para não te contaminar,

Estava embriagado do cálice perverso e pernicioso do porão longínquo,

Ahhh!!! Como ele me fez mal, não há verbos e conjugações...

As cataratas são meu mero balbuciar,

Parece ser tarde para ti ó minha tatuagem,

Fui tomada por outro, embora vagassem tua lápide sempre no meu mundo encantado.

Vivi dilacerada aprisionada ao teu bordão...

O teu frisson reluzente se fez au...senti!

Como me libertar de ti se já não "o" quero?!

Ó nobre donzela...

Não precisas a nada justificar, sequer explicar!

Pois

.

.

.

Um homem quando se embriaga por uma mulher,

não a quer para si de maneira egoísta; e sim deseja a felicidade dela com quem quer que seja, ainda que este não seja ele...

Desde que ela de fato seja feliz!

O que nos difere?

Por ti estou sempre passional amori...

Por mim estas sempre amori passional...

Comentários

Si Caetano disse…
Que lindo poema João !

Você quem escreveu?
=)

Fui eu sim...

Nem tudo esta perdido =)
Si Caetano disse…
hehe ...

Realmente , você escrevendo poema
me mostra que nem tudo está perdido mesmo rs ...

;)
que lindo, joão...
especialmente as últimas frases conquistaram meu coração.
tá de parabéns. muito talento =*