INQUIETAÇÕES DO COTIDIANO

DIVERSIDADES POLÍTICAS


Joana Maranhão sobre as manobras de Eduardo Cunha...
João Pessoa, 03.07.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto




Joana Maranhão é natural de Recife e representa o Brasil na natação (muito bem por sinal, apesar da falta de apoio) desde os 12 anos de idade.


A fala dela no vídeo é relevante, mas este trecho que destaquei acima expressa bem o desejo dos que desejam fazer justiça com as próprias mãos ou legislar em causa própria. 

(NÃO É O CASO DELA - ASSISTAM O VÍDEO TODO POR GENTILEZA ANTES DE TECEREM QUALQUER COMENTÁRIO).

O desabafo dela ganhou o apoio de um importante jornalista esportivo, em seu blog Juca Kfouri reproduziu a fala dela, além é claro de publicar o vídeo.

A ação desta moça é digna, corajoso e cheia de amor.

Ela optou pelo caminho do recomeço, mesmo despedaçada aos 9 anos de idade. 

E que não me venham aqui dizer que a culpa é dela, pois os comentários na internet estão se equiparando aos acontecimentos bárbaros que ocorreram e ocorrem no Brasil e no mundo.

Gente que deseja ver adolescente espancado, maltratado e preso com profissionais do crime em presídios superlotados e sem qualquer estrutura para receber estes adolescentes que se tornarão profissionais do crime, mas não profissionais que contribuam no progresso da nação e da sociedade, pois sairão ainda mais violentos, e "habilidosos" na "arte" no crime, são pessoas que defenderiam a ideia de criar uma ONG para espancar pedófilos (como se isto fosse resolver tal problema - pelo contrário só iria "alimentar" o ódio nas pessoas).

Violência não se paga com violência.


Uma prova evidente do preconceito e maldade latente no Brasil foi o "ocorrido" entre a talentosa e bela Letícia Sabatella e os três adolescentes da Rocinha que a pediram para tirar uma selfie, mas depois foram  abordados pela polícia.

O mal se paga com o bem, mas se você não consegue, pode ao menos não pagar com a mesma moeda!

Enquanto uns escolhem pagar o mal com a maldade...

Há sempre quem escolha pagar o mal com o bem pois sabe que isto tem um poder transformador...

Por uma sociedade de paz, por uma sociedade mais amena, mais humana!

Paz e amor...

Eduardo Cunha, o Hitler brasileiro...
João Pessoa, 03.07.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto



20 deputados se renderam ao Hitler brasileiro...

Eduardo Cunha manda e desmanda no país...

O cara estendeu o horário da votação, usou seu telefone para constranger e ameaçar outros colegas como disse um deputado que acabou tendo seu microfone cortado ao denunciá-lo (Cunha) abertamente que apenas sorriu em deboche e em seguida com um sarcasmo cheio de violência encerrou a votação e disse confiante na vitória "vamos ao resultado da votação".

Confesso que sinto nojo das manobras deste indivíduo.

Se há seriedade no judiciário deste país, e se é cabível obviamente, e mesmo leigo que sou, penso que é cabível, alguma coisa precisa ser feita.

O professor Rogério Sanches Cunha falou a respeito após a primeira votação.



"O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, foi mais a criticar a manobra regimental do presidente da Câmara, Eduardo CunhaEm seu Twitter disse: “Matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”.

O indivíduo (Cunha) usa o expediente do apelo popular para aprovar o que lhe convêm, mas sobre outros assuntos como terceirização e financiamento público de campanha ignorou o povo.

Os que votaram SIM, favoráveis à Redução da Maioridade Penal justificaram que 87% da população apoiou a redução. O interessante é que quando foram votar sobre a TERCEIRIZAÇÃO e o FINANCIAMENTO (EMPRESARIAL) DE CAMPANHA ignoraram a opinião do povo, e ironia ou não o Sr. Cunha usou de manobras similares após derrotas para chegar a vitória.

Sobre a Redução ainda haverá segundo turno na câmara, e só após irá ao senado. 

Havendo modificações lá (senado) retornará a câmara.

Fato é que muitos estão errônea e de modo ignorante comprando a ideia de que todos os problemas do país são oriundos do PT e sem qualquer percepção vão realizando todos os caprichos do Sr. Eduardo Cunha, agora me refiro ao povo, ao eleitor, ao telespectador.

Quero só mesmo saber se filho de deputado e senador, ou de algum outro parlamentar seja ele do legislativo ou executivo que cometer algum tipo de crime dos que foram previstos na emenda aglutinativa, se serão de fato punidos, ou a lei continuará eficaz apenas quando aplicada aos negros, pobres, excluídos, menos favorecidos e em condições sócio-econômica desfavorável no Brasil?!

Afinal, estas manobras são ou não inconstitucionais?!

Nem a população, nem o congresso, e nem a presidente (se é que ainda há uma?!) podem e nem devem se curvar ante o Hitler brasileiro, pelo qual se chama Eduardo Cunha.

Ter sempre os pés nos chãos, mas jamais deixar de voar...
João Pessoa, 26.06.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto


Gostar de política, e não depender de políticos...

É ter raízes e asas...

Ter sempre os pés nos chãos, mas jamais deixar de voar...

Partir ao término de cada estação, e fazer pouso ao início de outra...

Gostar de vermelho, azul, verde e amarelo hoje, e amanhã optar por preto e branco, e depois laranja, cinza, rosa e marrom...

Pode-se estar livre, mas apenas existir como refém aprisionado nas piores amarras, e estando encarcerado, viver livre...

O coração pode se corromper e se enganar, mas triste coisa é trair e ferir a própria consciência...

Há coisas essenciais que são inegociáveis, não há dinheiro e surra, por maior que seja, que a compre ou a altere...

Coisa boa é não tendo dinheiro na conta, ter a cabeça no travesseiro em paz e, o coração sobre o colchão, leve... Mas se pingar na conta dinheiro fruto de ocupação honesta, melhor ainda...



Índios enfrentam madeireiros no Maranhão
João Pessoa, 08.06.2015




Os índios Ka’apor arriscam a vida para expulsar madeireiros de sua terra, mas a tarefa não tem sido fácil. No último dia 26 de abril, o líder Eusébio Ka’apor foi assassinado por pistoleiros em uma emboscada. A Repórter Brasil foi à terra indígena Alto Turiaçu, no Maranhão, para investigar a história. Assista a reportagem de Ruy Sposati, Piero Locatelli e Phil Clark Hill.

Fonte: https://www.facebook.com/CartaCapital/videos/937353862952695/

10 verdades que você precisa saber sobre o mundo gay
João Pessoa, 29.05.2015



Publicado: Atualizado: 



1. Gays não optam por ser gays.



Vamos começar desfazendo um mal-entendido. Compreenda a homossexualidade como condição, não como opção. Acredite, ninguém vira gay. Ser gay não é uma escolha. A única opção que alguém pode fazer, neste caso, é aceitar ou não a sua natureza. Ainda assim, a aceitação é um processo bastante complicado, que, apesar de determinante para a felicidade do homossexual e das pessoas que o cercam, não depende só dele.




2. Se não houvesse preconceito, não haveria armários.



Gays convivem desde a infância com a rejeição e a associação da homossexualidade ao sentimento de vergonha, em maior ou menor escala, nos mais diversos ambientes. Uns aprendem a passar por cima disso, outros não. Antes de criticar alguém por não se assumir, entenda que você pode ser parte do que faz com que essa pessoa se mantenha assim. Ninguém assume um papel do qual não se orgulha.



Se acha isso ruim, ajude a mudar essa situação com compreensão e respeito.

3. A repressão a uma criança gay pode ser a receita para uma tragédia.

Quando discursos como os de Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, que defendem a "família" e os "bons costumes", são valorizados por uma parcela crescente da sociedade, uma ameaça perigosa ganha força. Mais que bastante questionáveis, posturas assim são agentes legitimadores da violência em todas as suas variações. Entenda:

Uma criança que nasce gay e cresce no seio de uma família repressora tem, basicamente, três destinos predeterminados na vida: 1. aceitar a sua condição e ser feliz, geralmente longe dos parentes; 2. cometer suicídio, ou 3. absorver esses valores, crescer rejeitando a sua sexualidade, formar uma família heterossexual e manter relações extraconjugais com pessoas do mesmo sexo.
Saber que as alternativas 2 e 3 são assustadoramente comuns basta para chegarmos à conclusão de que alguma coisa está errada.
O discurso da família e dos bons costumes pode convencer muita gente, mas, da maneira como é passado adiante, serve de base para uma série de tragédias pessoais que interrompem e afetam gravemente o curso de histórias que poderiam ter um fim muito diferente.

4. A homossexualidade não tem qualquer relação com a pedofilia.

É muito comum que as pessoas associem a homossexualidade à prática da pedofilia. Por favor, não. Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. A pedofilia é um desvio sexual que pode acometer pessoas de qualquer orientação.

Seus filhos não correm mais risco ao serem deixados sozinhos com um gay que com um heterossexual. A pedofilia é uma questão independente da orientação de cada um. Pior: muitas vezes a violência está dentro de casa e vem de quem menos se espera.

5. Gays não querem necessariamente ser, agir ou se vestir como o sexo oposto.

Sexualidade e identidade de gênero não devem ser encarados como conceitos engessados, mas é preciso compreender que existem diversas tendências de comportamento e que a palavra gay não dá conta de todas elas.

A homossexualidade pode ou não estar associada à transgeneridade, à transexualidade etc., o que significa que, não, um gay não vai necessariamente se transformar aos poucos numa figura que se apresenta à sociedade como a do sexo oposto.
Não existe uma "evolução" gradativa da homossexualidade (o que desmonta a teoria de Jair Bolsonaro, que diz que falta pouco para que rapazes cheguem em casa com unhas pintadas e batom, pois já usam brincos). A questão da identidade de gênero é uma necessidade maior, inerente a cada indivíduo. Naturalizar e respeitar essa necessidade não vai incentivar que as pessoas adotem esse comportamento do nada, do zero. Vai, sim, permitir a quem já tem essa necessidade a possibilidade de expressar a sua natureza com orgulho e dignidade.
E se esta for a vontade de alguém próximo, qual é o problema? Tem dúvidas sobre como agir? Marcelo Tas ajuda a responder essa questão .

6. Você convive todos os dias com pessoas que admira e que talvez não desconfie que sejam gays.

Certa vez conheci uma senhora, a dona Ana, com quem conversei por algum tempo num trajeto qualquer de ônibus. Eu a ajudei a passar com uma bolsa pesada pela roleta e me sentei próximo dela ao longo da viagem.

Gosto de ouvir histórias e costumo dedicar mais atenção do que as pessoas esperam ao que elas têm a me contar. Conheci alguns detalhes da vida da dona Ana, contei algo da minha rotina e lá estávamos nós em mais um desses esbarrões inesperados que nos brindam com um pouco mais de humanidade em meio à correria mecanizada e antipática do dia a dia.
Até que, pouco antes de fazer sinal para descer no ponto seguinte, a dona Ana resolveu me elogiar. Para ela, eu era "um rapaz à moda antiga, educado e atencioso como há muito não se vê, bem diferente dessa juventude cheia de coisas erradas que faz do mundo algo cada dia pior". E aí ela fez referências a jovens drogados, mimados, acomodados... e aos homossexuais.
Talvez ela tivesse repensado essa opinião se pudéssemos ter conversado por mais alguns minutos. Não deu. Então, penso: quer dizer que a questão da sexualidade faria todos os elogios caírem por terra? Talvez não, mas, assim como me pareceu ser com a dona Ana, muita gente não consegue conceber a ideia de que um gay possa ser uma pessoa com boas qualidades.
Admire as pessoas pelo que elas são, não pela sua sexualidade.

7. Promiscuidade, drogas e doenças não definem e não são exclusividades do mundo gay.

Muitos pais relatam que aceitam a homossexualidade dos filhos, mas têm medo que eles sejam influenciados a experimentar drogas ou adotar um comportamento promíscuo.

Se você tem filhos, essa preocupação não deveria depender da orientação sexual deles. O conceito amedrontador de um pretenso grupo de risco, teoricamente mais exposto a determinados problemas, dá lugar, hoje, à ideia de conduta de risco. Sejamos hétero ou homossexuais, não estamos a salvo de qualquer coisa e não devemos estigmatizar as pessoas.

8. Casais gays em novelas não são uma "incitação à homossexualidade" e nem mesmo serão capazes de influenciar seus filhos a serem gays.

Todo produto cultural tem uma função social. Você pode achar as novelas da Globo um lixo, mas não pode negar que, bem ou mal, elas são fonte de diversos debates e ajudam, consequentemente, a construir parte da identidade nacional.

Precisamos começar a consumir esses produtos com mais senso crítico. Se um enredo nos apresenta a uma neta que bate nos avós, ele não quer ensinar que netos devem bater em avós. A intenção do autor é exatamente o contrário: mostrar quão abominável é bater nos avós.
A presença cada vez mais frequente de gays na TV não quer (nem seria capaz de) influenciar qualquer pessoa a se tornar gay, mas ajudar a naturalizar uma realidade que precisa ser tolerada pela sociedade. Pode influenciar, no máximo, um gay que se esconde de si e dos outros a ter mais orgulho de quem é, diferentemente do que tantas pessoas o fizeram crer ao longo da vida. E não, isso não é ruim.
Já a exploração de estereótipos exagerados e que nem sempre representam a comunidade gay com o respeito que deveriam é papo para outro momento.

9. Os gays não querem privilégios, querem igualdade de direitos.

Em 2013, um homossexual foi assassinado a cada 28 horas no Brasil . Criminalizar a homofobia é preciso, entre outros motivos, porque o nosso país é recordista mundial em crimes motivados especificamente por ódio à população LGBT. Uma lei que favoreça essas pessoas pode reduzir a impunidade e ajudar a tirar o país desse vergonhoso ranking.

O casamento civil igualitário, por sua vez, dá aos casais homossexuais, que são mais uma entre as diversas novas concepções de família, todas dignas de respeito, os direitos que casais héteros têm desde sempre. Por que o tratamento deveria ser diferente? Por que se opor, por exemplo, à adoção, por parte de casais gays, de órfãos e crianças abandonadas? Isso não ameaça a família tradicional.

10. Os gays não querem dominar o mundo nem converter você ou os seus filhos.

Não absorva a causa gay como uma imposição de valores. Ela é uma luta por respeito e igualdade. Nenhum homossexual em sã consciência quer varrer o mundo com uma tsunami gay. Termos como "ditadura gayzista" e "heterofobia" não fazem sentido simplesmente porque a causa gay não pretende (nem é capaz de) impor qualquer comportamento ou "destruir a família". Você acha que vai se tornar gay depois que o casamento civil igualitário e a criminalização da homofobia se tornarem realidade? Eu respondo por você: não, ninguém vai. E mais: preservar e incentivar a tolerância e o amor que existem nas crianças não é capaz de "convertê-las" à homossexualidade. Nada será capaz disso se elas não forem homossexuais. É básico.

Entenda, ainda, que o que se diz deixa de ser opinião e se torna um discurso de ódio a partir do momento em que fere os direitos de outra pessoa e incita a violência. "Enfrentar a minoria" e "tratar os homossexuais longe daqui", como propôs o ex-candidato à presidência Levy Fidelix  em rede nacional, é, mais que uma postura absurda, uma legitimação à intolerância que fere gravemente a dignidade de centenas de milhares de pessoas e leva a casos como este:

Em tempos de Levy Fidelix, Jair Bolsonaro, Marco Feliciano e tantos outros representantes da intolerância que reverberam ideias erradas a respeito de uma causa que simplesmente desconhecem, é importante que as pessoas se posicionem e mostrem que há discursos equivocados legitimando preconceitos e atitudes que não deveriam existir. Obrigado por chegar até aqui.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/rodrigo-sanchez/verdades-que-voce-precisa-saber-sobre-o-mundo-gay_b_6083316.html

Vocês se lembram do projeto Circuito das Praças?
João Pessoa, 27.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto

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Vocês se lembram do projeto Circuito das Praças?

A atual gestão da Prefeitura Municipal de João Pessoa conseguiu acabar um excelente Projeto que atraia diversas pessoas.

Na sua maioria adolescentes e jovens participavam em quantidade significativa do projeto organizado pela Funjope.

Além de dar oportunidade a juventude para expor seus talentos e trabalhos através da música e das artes o projeto envolvia famílias, mobilizava pessoas de todas as idades e classes sociais, trazia vida e funcionalidade as praças espalhadas na cidade, além de dar um incentivo financeiro, mínimo que fosse, mas essencial na construção dos novos trabalhos.   

E pensar que a gestão atual que tinha como carro forte a cultura, uma vez que o prefeito é o grande mentor de daquele que se tornou um dos maiores blocos do carnaval de rua aqui na cidade, o bloco Picolé de Manga.

Pelo visto a cultura e arte na cidade de João Pessoa se limita apenas a um picolé de manga, nada contra o picolé, nada contra a manga, muito menos ao bloco, mas é muito pouco para um cidade com tanta riqueza e diversidade cultural.


Mobilidade Urbana para quem?
João Pessoa, 26.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto


http://i0.wp.com/mobilidadejp.org/wp-content/uploads/2013/09/plano_cicloviario_semob_setembro_2013.jpg


Mobilidade Urbana para quem?

Quem passa por aqui diariamente pela Avenida João Cirilo no Altiplano e segue até entrar na Avenida Governador Antonio da Silva Mariz e percorrer toda a Avenida passando pelo Kart, pelo colégio Kairós, pelo stand de vendas da MRV, pelos condomínios fechados Bosque das Orquídeas e Bosque das Gameleiras até chegarem a Avenida Hilton Souto Maior se deparam com uma faixa exclusiva para ciclistas.


Algo imprescindível o me faz totalmente favorável, penso que a prefeitura acerta em cheio, mas o detalhe é: Por que apenas aqui?





Por qual motivo não há uma extensão para todos os demais bairros? (Especialmente os mais periféricos)



Uma infraestrutura absurda em tão pouco tempo para um região ainda muito desabitada, nada contra, entendo que os gestores municipais acertam, pois mostram planejamento, o que representa não ter dores de cabeça mais adiante, mas por que só aqui?



Por que isto não se estende aos outros bairros e comunidades mais periféricos?



Por qual razão se concentram apenas nas áreas nobres da cidade de João Pessoa?

João Vicente Ferreira Neto


http://mobilidadejp.org/wp-content/uploads/2013/09/plano_cicloviario_semob_agosto_2013.jpg

Sobre a Ciclofaixa de João Pessoa





Veja algumas Ciclovias e Ciclofaixas no Brasil no Blog Pedal Zona Sul


Parque da Jaqueira - Exemplo de Espaço Público.

João Pessoa, 25.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto





O Parque da Jaqueira no bairro das Graças em Recife é um excelente exemplo de ótimo espaço público para interação da sociedade. 

Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos podem utilizar o espaço para diversas atividades.

Um exemplo que os nossos representantes e gestores podiam seguir aqui em João Pessoa.

Em Campina Grande por exemplo há o Parque da Criança que apesar da boa estrutura e localização sempre recebe inúmeras reclamações pela falta de segurança.

No Parque da Jaqueira há policiamento durante todo o tempo em que estiver aberto!

João Vicente Ferreira Neto

Algumas das Bancadas PODRES do Congresso Nacional
João Pessoa, 01.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/10/camara-podera-ter-renovacao-de-61-dos-deputados-e-reduzir-bancada-de-trabalhadores-2066.html/arte-congresso/image_large



Algumas das Bancadas PODRES do Congresso Nacional

A Bancada da Bala: "A denominação se refere ao conjunto de políticos ligados à indústria de armas, ex-policiais e militares de modo geral. O grupo capitaneia diversas propostas que representam um retrocesso na política de segurança pública do Brasil";

Bancada Ruralista: "Dos representantes de corporações do agronegócio";

Bancada da Bola: "Composta por parlamentares ligados ao futebol";

Bancada Evangélica: "Integrada por bispos, pastores, presbíteros, líderes das mais diversas denominações evangélicas e membros em geral";

E a mais nova...

Bancada da Jaula: "A Umanizzare é uma empresa que gere presídios privatizados. Esta empresa doou R$ 200 mil ao deputado federal Silas Câmara (PSD-AM). Os presídios privatizados são um fenômeno recente no Brasil. Também nas eleições de 2014, a Umanizzare escolheu outras duas candidatas para fazer doações. A esposa de Silas, Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC), recebeu R$ 400 mil, e a filha do casal, Gabriela Ramos Câmara (PTC-AC), outros R$ 150 mil. Ao todo, a empresa de gestão prisional doou R$ 750 mil para as campanhas eleitorais da família Câmara. A conta, é claro, tem que fechar: só no Amazonas, estado do deputado Silas Câmara, a Umanizzare é responsável por seis unidades prisionais. No Tocantins, a empresa administra outras duas unidades."


DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR
João Pessoa, 01.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto

http://www.brasildefato.com.br/sites/default/files/debate%20desmilitarizacao.png
http://www.asstbm.com.br/asstbm/wp-content/uploads/a30.png


DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR

Vocês se lembram do filme Tropa de Elite 2?

Lembram do depoimento do Capitão Nascimento ALERJ - Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro?

Não?!

Assistam abaixo então: 


"A verdade é que a PM do RJ tem que acabar"!

Isto foi apenas um trecho do vídeo que você pode assistir acessando o link acima.

Abaixo um matéria de 30 de julho do ano passado (2014) onde 4/5, quase 80% dos Policiais APOIAM a DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA, você pode clicar que será direcionado para o site com a matéria: "PMs do Rio apoiam desmilitarização da polícia em pesquisa da FGV - Dos entrevistados no estado, 79,1% querem fim da subordinação ao Exército. Pesquisa ouviu 21 mil agentes, inclusive de outras corporações."

Se você tem dúvidas a respeito DA DESMILITARIZAÇÃO ou não tem conhecimento sobre o assunto, e se interessa segue alguns textos que podem ajudá-lo(a) a sanar e esclarecer suas dúvidas a respeito do assunto, basta clicar em cada título que você será direcionado as páginas com as respectivas matérias e/ou textos:




















20 - Verdadeiro Capitão Nascimento: PARTE 01 e PARTE 02


SEPLAN PMJP - COMO FUNCIONA
João Pessoa, 01.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto



SEPLAN PMJP - COMO FUNCIONA

01. A construtora solicita o Alvará de Construção conforme lista de documentos exigidos pela SEPLAN;

02. Comumente 15 dias após a solicitação o processo chega às mãos de um (a) analista que solicita no mínimo mais 7 dias úteis para analisar e dar uma posição;

03. Caso a obra não ultrapasse 4 pavimentos residenciais o (a) analista já dá um posição. Caso ultrapasse possivelmente ele (a) pedirá mais 7 a 14 dias para consultar o diretor e verificar possíveis pendências;

04. Muito raramente alguém consegue dar entrada em algum projeto de maneira que o mesmo não tenha pendências, salvo raríssimas exceções, quais? (Quando se contrata um (a) arquiteto (a) que trabalha na própria SEPLAN e já sabe os caminhos das pedras ou caso se tenha um contato muito forte, o vulgo peixe, dentro do órgão para que as coisas possam andar (na prática é assim, é muito pior em alguns casos);

05. Após idas e vindas, processos corrigidos diversas vezes, plantas plotadas, assinadas e entregues ao (a) analista o (a) mesmo (a) faz nova análise se correto, encaminha o projeto ao diretor e sua equipe, caso exista algum pendência na crítica dele o processo pode ser encaminhado a outros órgãos como SEMAN, FISCALIZAÇÃO, ASSESSORIA JURÍDICA, entre outros;

06. Chegando a este novo órgão pode durar de dias a anos, assim como na própria SEPLAN;

Fato é que para solicitar um Alvará de Construção caso a obra tenha mais de 1000 m2 se faz necessário a apresentação de uma série de documentos, entre eles a LICENÇA PRÉVIA AMBIENTAL, e esta tem o prazo de validade de 1 ano se expedida pela SEMAN (outro órgão da Prefeitura Municipal de João Pessoa).

Agora pense comigo: Diríamos que você conseguiu a LP (Licença Prévia) no dia 02 de janeiro em uma segunda-feira e neste mesmo dia solicitou o Alvará de Construção do Empreendimento. E que tudo ocorre conforme descrito nos pontos acima. E de repente já estamos no dia 29 de dezembro e até o momento os PRÓPRIOS ÓRGÃOS da Prefeitura não chegam a um entendimento a respeito do Processo, mas seu PRAZO da LP está se esgotando, e caso expire você terá que renovar, o que no caso em questão não se trata de uma simples renovação, mas de dar entrada em um novo processo, literalmente tudo do início, tendo que atender todas as exigências e apresentar todos os documentos exigidos anteriormente, isto é, caso não haja novas exigências. E mesmo solicitando sua empresa estará sujeita a MULTA e não é das menores, e vai desde uma multa diária até total podendo inclusive embargar a obra.

Agora eu te pergunto: Como os órgãos da Prefeitura Municipal de João Pessoa fazem todas estas exigências, mas não consegue dar um parecer a respeito do (s) processo (s) e depois ainda multam??? (Quando o atraso ocorrido foi simplesmente pela INCAPACIDADE, INCOMPETÊNCIA, FALTA DE PESSOAL, MÁ REMUNERAÇÃO, PRIORIDADE EM QUESTÕES PESSOAIS e OUTRAS COISAS MAIS PODRES as quais quase todos sabemos, mas dado o nosso sistema se faz quase impossível provar do PONTO de vista do DIREITO/LEI/JUSTIÇA chame como você quiser!).

Todavia algumas empresas conseguem ter suas solicitações atendidas em menos de 30 dias mesmo com pedidos a respeito de obras complexas. Em alguns casos os boletos já estão emitidos e pagos três a cinco dias depois da solicitação, vai entender, ou melhor, entendemos, mas fazemos que não entendemos...

Como cantou Cazuza:

"Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim"


SETOR DE TRIAGEM (PMJP)

João Pessoa, 01.05.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto




SETOR DE TRIAGEM (PMJP)

No melhor e mais eficiente setor da Prefeitura se encontram os melhores funcionários, ao menos em termos de disposição em solucionar os problemas dos clientes.

Daí presenciei uma cena nada agradável.

Uma senhora empresária precisando resolver uma questão de imóvel na Planta chega sem pegar senha e deseja ser atendida de imediato por já ter vindo de outro setor onde é feito o cálculo do ITBI. (Conheço todos os funcionários de ambos os setores e posso garantir que com raras exceções há um ou outro funcionário complicado ou escorão, ambos os setores no geral tem excelentes profissionais ou prestadores de serviços).

Continuando...

Muito educadamente uma das atendentes se prontificou a resolver o problema da senhora empresária, ela se dirigiu ao telefone para falar com o responsável pelos cálculos, não demorou muito, mas o suficiente para senhora empresária ter um ataque de nervos e começar a criticar os funcionários, saiu e depois retornou aos berros: "Deixe tá que eu vou ter uma conversinha com o prefeito. Deixa ele aparecer no meu escritório. As obras da Beira Rio e deste viaduto aqui sou eu que estou fazendo. Eu sou empresária, eu tenho uma empresa que presta serviços para Prefeitura".

Enquanto ela continuou com o faniquito a atendente que se dispôs a solucionar o problema já havia resolvido quase tudo, eu disse quase, pois faltava apenas a assinatura da senhora empresária no requerimento. A cara de tacho da senhora empresária foi de dar muitas risadas.

Tem gente que tem problemas e desconta em quem não tem haver. As vezes inclusive em quem o ajuda. Uma coisa é certa: quando esta senhora empresária se encontrar com o prefeito vai dar uma bajulada da gota serena. Como diz o ditado: "cão que late não morde"!




Drauzio Varella comenta questão da maioridade penal

João Pessoa, 18.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto

http://www.revistaforum.com.br/wp-content/uploads/2015/04/drauzio-varella-reducao-maioridade-penal.jpg

Drauzio Varella comenta questão da maioridade penal

Excelente.

Assista e compartilhe para que o maior número de pessoas possam assistir.


Ele sabe bem o que fala por múltiplas razões!

De fato aqui se decide pela emoção.

Realmente por um caso de grande repercussão que é exceção.

Se fosse regra aconteciam vários todos os dias ao ponto de não contabilizarmos.

Significa sim aperfeiçoar adolescentes para o crime. Transformando amadores em profissionais do crime.

Comparar com a realidade dos EUA é uma absurda ignorância em todos os aspectos!

Fonte: https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/em-video-drauzio-varella-comenta-questao-da-maioridade-penal/




Dilma por exemplo terceirizou o planalto!

João Pessoa, 09.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto


Dilma por exemplo terceirizou o planalto!

"PMDB entra no governo mais uma vez...


E agora, ao que parece, para dar as cartas: o vice Michel Temer passa a ser o responsável pela articulação política. Experiente, habilidoso e sempre no poder, ele certamente vai desentupir alguns canais entre o Palácio do Planalto e o Palácio do Congresso, até aqui totalmente engarrafados. O viés conservador predominará, e o apetite voraz do toma lá da cá talvez fique mais "disciplinado".

A esperança de aproximar a praça pública dos Palácios, entretanto, não aumenta." ~ Deputado Federal Chico Alencar do PSOL RJ.



Apenas Damião Feliciano (PDT) e Luiz Couto (PT) foram os únicos deputados que representam o estado da PB na Câmara Federal a VOTAREM NÃO.

É uma pena que o povo se esqueça disso nas eleições.

Veneziano (PMDB), Aguinaldo (PP), Wilson Filho (PTB), Hugo Mota (PMDB), Pedro Cunha Lima (PSDB), Rômulo Gouveia (PSD), Efraim Filho (DEM), Wellington Roberto (PR), Manoel Júnior (PMDB) e Benjamin Maranhão (Solidariedad) VOTARAM SIM.


Marco Feliciano VOTOU NÃO, hoje teve meu profundo respeito e admiração independente das intenções.

Votar NÃO significa se sensibilizar com a massa que apesar de maioria é na verdade minoria.

Hoje passei o dia inteiro pensando como um partido com uma história tão linda como o Partido dos Trabalhadores se tornou refém do PMDB, ao menos tiveram a decência, dignidade e honra de votarem FECHADOS contra, colocaram NÃO, mesmo que mais uma vez tenham sido traídos pelo PMDB.

Ledo engano de Dilma achar que uma raposa velha por sobrenome Temer iria temer alguma coisa por ser o novo articulador político da "presidente" ou da marionete do PMDB.

Dilma delegou ainda mais poder a quem talvez ela menos deveria delegar.

A esperança da presidente é que com a presença de Michel que não é Platini, fazendo o meio campo, as decisões do governo possam ganhar força novamente no congresso, afinal na linha de defesa estão dois "companheiros" do Temer, a saber Cunha e Calheiros.

A presidente Dilma negociou a alma para se reeleger. 

Agora está colhendo os frutos. 

Reconheço que tínhamos péssimas opções ou raras. 

Mas ela mentiu a campanha inteira, evidência disto foram estes três primeiros meses. 

Levy é uma tentativa de correção econômica do primeiro mandato. É uma tentativa que pode dar errada. Além de sair cara ao bolso do cidadão comum. 

Agora colocar Temer na articulação política (nunca antes na história deste país), me parece uma renúncia disfarçada.

Parece que ela jogou a toalha e entregou a presidência ao PMDB. 

Agora a Trindade do mal está formada (Temer, Cunha e Calheiros). 

Respeito a Dilma como ser humano e mulher. 

Não votei nela em 2010 e nem desta vez. 

Anulei em ambos os 2 turnos. 

Sou favorável à permanência dela e sua saída só em dois casos: renúncia legítima e pública da parte dela (o que descarto totalmente), ou comprovado algum caso de corrupção, improbidade, etc. 

Mas não a isento de responsabilidade. 

É a presidente, ocupa o cargo mais importante do país. 

Agora vai ter que ter o "coração valente" para assumir as responsabilidades que se comprometeu. 

Vai ter que enfrentar as consequências.

Se há alguém a temer não é Temer, mas a própria Dilma que ao anunciar o Vice responsável pela articulação pode ter assinado sua própria renúncia, a presidente terceirizou o planalto!


Leia também: Terceirização: veja como votou cada deputado - Câmara aprovou projeto que permite a terceirização de todos os setores de uma empresa, sem distinção entre atividade-meio ou atividade-fim

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/terceirizacao-veja-como-votou-cada-deputado-158.html?utm_content=bufferefcf8&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer




MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO

João Pessoa, 09.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto




MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO

Conforme o último CENSO realizado no ano de 2010 o estado da PB tem 223 municípios (fonte:http://cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?coduf=25), mas apenas 23 (10%) destes municípios (fonte:http://www.denatran.gov.br/municipios/orgaosmunicipais.asp) possuem a municipalização do trânsito (É o processo legal, administrativo e técnico, por meio do qual o município assume integralmente a responsabilidade pelos seguintes serviços: Engenharia, Fiscalização, Educação de trânsito, Levantamento, análise e controle de dados estatísticos, Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - Jaris).

Anualmente é cobrado o Licenciamento, Bombeiro, Seguro Obrigatório e IPVA do veículos, mas para onde vai todo este dinheiro?

Além do déficit em relação ao número de municípios, ainda temos o grave problema de mobilidade nas cidades que já forma implantadas a municipalização, além de ruas mal sinalizadas e com estados precários ocasionando acidentes que além dos prejuízos financeiros podem causar danos irreversíveis como a morte.

Lembrando que João Pessoa é 16 capital brasileira com o maior número de veículos por habitantes, e a 4 na região nordeste (fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/…/curitiba-capital-mais-car…)

Municipalização do trânsito - Roteiro para implantação:http://www.destran.com.br/li…/transito/legislacao_manual.pdf


Projeto de Lei 4330 - TERCEIRIZAÇÃO
João Pessoa, 07.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto




Projeto de Lei 4330 - TERCEIRIZAÇÃO


Regulamentará o trabalho terceirizado e as relações de emprego entre o trabalhador e as empresas.
http://www.votenaweb.com.br/projetos/plc-4330-2004


Votação até o presente momento


Conheça os deputados que votarão o PL 4330 da Terceirização.


Projeto de lei da terceirização deve ser votado nesta terça; entenda - Projeto não estabelece limites ao tipo de serviço que pode ser terceirizado. Saiba o que muda se lei for aprovada e quem é a favor e quem é contra.


Projetos de Leis e Outras Proposições - PL 4330/2004


Assista também: Melhor e Mais Justo: PL 4330 - Terceirização









Você Sabia?

João Pessoa, 06.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto

http://www.crianca.pb.gov.br/tcm/uploads/imagens/thumb/0e082394e320140217014152.jpg



Você Sabia?

Neste feriado de semana santa foram registrados 29 homicídios no estado da PB.

A grande maioria dos assassinados foram adolescentes e jovens entre os 15 e 21 anos, e destes a sua grande maioria negros.

O estado da PB lidera o ranking nacional nas estatísticas no número de homicídios de adolescentes e jovens negros no Brasil.

O grande entrave aqui no entanto não é uma questão de preconceito ou discriminação, mas em quase 100% dos casos a relação é com o tráfico de drogas.

Drogas que estão devastando não apenas nossos adolescentes e jovens, mas muitas pessoas no país!

Leia também (A matéria é de 2013, mas de lá até aqui pouca coisa mudou, pelo contrário, só piorou): http://www.crianca.pb.gov.br/noticia/785/


Igualdade de Gêneros
João Pessoa, 02.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto




Igualdade de Gêneros

Nós homens precisamos entender que não se trata de uma disputa, e não sendo uma disputa, não o é seja de poder, de espaço, de finanças, sequer de direitos ou deveres.

Se trata do que fala a própria qualificação que é igualdade.

Igualdade de Gêneros é igualdade de classes, igualdade econômica, igualdade financeira, igualdade sexual, igualdade acadêmica, igualdade profissional, igualdade diversas.

É só fazer um esforcinho diário. Um exercício que deve fazer parte da rotina do universo masculino, e o principal: nos colocarmos nos lugares das mulheres no curso da história humana refletindo a respeito de tudo o que elas já enfrentaram.


Redução da Maioridade Penal
João Pessoa, 02.04.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto




Redução da Maioridade Penal

Primeiro considero de uma ignorância VIOLENTA por parte de quem levanta e defende a bandeira, especialmente no Brasil.

Segundo que os números são as ferramentas mais precisas como referência para se iniciar as discussões a respeito, e assim sendo, apenas 1% dos adolescentes (aqueles que completaram 17 anos) cometeram crimes hediondos no país em 2014, enquanto 36% destes mesmos sofreram o mesmo tipo de violência.

Terceiro porque não resolve nada. Sequer é uma operação tapa buraco (É um trabalho constante, realizado durante todo o ano - mas que não deveria - na teoria deveria ser feito pelos Distritos Rodoviários do DER, mas nem sempre é. Consiste em recompor a camada de asfalto no local onde aparecem os buracos. A equipe que faz a manutenção é composta de um caminhão basculante para transporte do CBUQ (cimento betuminoso usinado a quente - asfalto), um rolo compactador com um operador, quatro servidores e uma equipe de apoio ao trânsito). Algo que serve apenas como paliativo, mas que na segunda chuva forte este mesmo buraco tapado não resistirá e dará "vida" a mais dois ou três buracos, isto sem considerar que aquele que foi tapado voltará com um tamanho dobrado. Ou seja, a redução será um estímulo ao crime ao invés de coibir. Além de declararmos abertamente que desistimos dos nossos adolescentes e atestamos de vez nossa incapacidade e incompetência em buscar caminhos e alternativas sadias, didáticas e educacionais para o tema.

E cá para nós. Você acredita mesmo nesta história de que 90% dos brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal?! Acredito nisto com o mesmo fervor que acredito em papai noel! E mais, a pauta da Redução da Maioridade Penal é muito conveniente para o momento político que passa o país, mudança de foco!

Mais uma vez o povo, neste caso pior ainda, as crianças e os adolescentes pagarão pelas irresponsabilidades dos adultos e dos políticos!

Frente Parlamentar Evangélica = ISIS em uma versão política cristã!

João Pessoa, 21.03.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto



Frente Parlamentar Evangélica = ISIS em uma versão política cristã!

Este pessoal não tem algo sério para considerar na câmara e no senado?

Outra coisa. Esta insistência de Frente Parlamentar Religiosa A ou B não é um escárnio a constituição brasileira?

Que tipo de estado laico é este que vivemos?

Se alguém se declara ateu é discriminado.

Se é gay não se fale.

Se é de uma religião afro é chamado de macumbeiro.

Rasguem a constituição, mas rasguem também partes da Bíblia, pois o que vocês utilizam são apenas as partes que lhes convém.

Há um grupo que é venenoso demais.

Pensa(m) falar em nome de "Deus", mas falam em nome deles próprios e das suas conveniências.

Gente que sonega imposto.

Que está envolvida com tráfico de drogas, tráfico de órgãos, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, desvio de verba pública, agressão a mulher, adultério (que pela lei brasileira não é mais crime, mas pela lei religiosa ainda é talvez o pior de todos os crimes, fere diretamente a família e os bons costumes, a moral tão defendida por estes), pagamento e/ou recebimento de propina, sanguessuga, mensalão, lava jato, que recebeu dinheiro de empresas ou doou como empresa para os partidos e/ou políticos.

Vão arrumar algo sério para fazer em prol do país, ou talvez estejam escandalizados com a novela pela mesma denunciar justamente o modo pelo qual vivem!

"Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião. Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais. Um país laico é aquele que segue o caminho do laicismo, uma doutrina que defende que a religião não deve ter influência nos assuntos do Estado. O laicismo foi responsável pela separação entre a Igreja e o Estado e ganhou força com a Revolução Francesa." 


Agora pense comigo. 

Dentro do Congresso tem uma FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA, algo completamente desnecessário, pois apenas vai incitar a que outras religiões queiram criar suas FRENTES PARLAMENTARES com o intuito apenas de aprovarem conforme rezam as cartilhas que seguem.

E reitero que tem coisa muito mais grave e mais séria para se tratar do que um beijo gay em uma novela. 

Que pelo visto só teve tal repercussão porque foi visto, e pelo visto, visto pelo pessoal da FRENTE EVANGÉLICA PARLAMENTAR.


IMPEACHMENT DA PRESIDENTA DILMA (PT)
João Pessoa, 08.02.2015 ~ João Vicente Ferreira Neto





IMPEACHMENT DA PRESIDENTA DILMA (PT)

Aos entusiasmados que desejam ardentemente o impeachment da presidente Dilma acreditado que todos os problemas do mundo e fora do planeta Terra são culpa do PT, que a dor dente que ele tem, a prisão de ventre, a sonegação de impostos, a fila que ele fura, o toco que ele dá a um funcionário público ou de instituição privada para que este adiante ou adultere trabalhos que irão favorece-lo, ou simplesmente por se considerarem a última coca cola do deserto, acreditando que o "todo poderoso e homem mais íntegro, honesto, exemplo de moral e família, homem de fé, decente, de caráter ilibado e cidadão irrepreensível, filiado ao partido mais limpo da/na história e da/na política mundial em todos os tempos", o senhor Aécio Neves assumirá a presidência, mas se esquecem que em caso de impeachment o "novo" presidente da república será um tal de Michel Temer do PMDB.

Então meia dúzia de revoltadinhos da Internet que sequer foram às ruas em 2013 e que não sabem publicar ou dizer outra coisa a não ser "a culpa é do PT", saibam que Aécio Neves não assumirá a presidência e de quebra se vocês TEMIAM Dilma e o PT terão um verdadeiro motivo para TEMER alguém quando o senhor Michel TEMER do PMDB assumir a presidência.

Mas, acredito que isto não acontecerá pelo bem do Brasil e do povo brasileiro!

Lei do Impeachment - Lei 1079/50 | Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950 - 

Fonte: http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/128811/lei-do-impeachment-lei-1079-50


As Teorias dos Governos e a Separação dos Poderes Segundo Montesquieu
João Pessoa, 06 de novembro de 2011 João Vicente Ferreira Neto


Em O Espírito das Leis, Montesquieu não dá ênfase ao corpo da lei, mas a alma da lei. O trabalho de duas décadas é um estudo sobre as relações que as leis têm com a natureza e os princípios das três espécies de governo, a saber: republicano, monárquico e despótico. Ele foi (e é) um dos grandes teóricos da política que nutriu as raízes do constitucionalismo. A arbitrariedade e a coerção/violência só seriam evitadas (ou ao menos diminuídas) pela harmoniosa busca em distribuir a autoridade por meios legais. A república é o agrupamento/junção de todos para o bem comum com zelo pelo bem público, é o governo de muitos aonde o povo, “possui o poder soberano”, tem como virtude o patriotismo; A monarquia é o governo aonde o poder é de um só sendo regulamentado por leis fundamentais, é o governo de poucos, o qual é regido pela honra do governante em ser justo; Já o despotismo é o governo de um só, mas que diferente da monarquia tem o medo como princípio, e não presta obediência as leis e regras, assim se utilizando da arbitrariedade e violência.

Segundo Montesquieu “todo homem que tem o poder é levado a abusar dele”. Assim o poder contendo o poder é necessário para que não haja abuso do mesmo. Eis aí a necessidade de sua separação em – legislativo – aqueles que criam/fazem as leis para um tempo passageiro ou prolongado, podendo ainda corrigir ou revogar as que estão feitas; o poder – executivo – aquele que administra de modo geral, exercendo as demais funções do estado sendo o executor das leis em geral; e o poder – judiciário – aquele que julga as questões em suas minúcias e exerce a punição dos crimes.

De modo racional, e não naturalista, tratando a lei de maneira científica enfatizava o equilíbrio entre a distribuição, controle e limitação do poder político. Uma forma de controle entre os três poderes só seria possível por meio de uma harmoniosa convivência aonde as arbitrariedades e os abusos de um poder seriam limitados por outro.

Leia Mais:





O Poder Supremo em Hobbes
João Pessoa, 25 de outubro de 2011 João Vicente Ferreira Neto

O Poder Supremo "segundo" Hobbes

Hobbes aparece no cenário histórico 130 anos após Lutero, e universaliza o pensamento do monge alemão. O que em Lutero conhecemos por "cristão e autoridade" em Hobbes temos "cidadão e soberania". Hobbes nos apresenta a relação entre a obediência do cidadão com a soberania "política".

Hobbes escreve "Do Cidadão" em resposta a opressão causada pela guerra civil inglesa. Ele só enxergava a "SALUS" salvação do Estado em um poder cuja a capacidade tivesse dominação (DOMÍNIO) com exacerbada autoridade diante de todas as lutas e paixões individuais. A obediência do cidadão se dá em "duas molas": esperança "expectativa de vencer o próximo" - LEI NATURAL ~ Desejo de poder que o impulsiona para a guerra; e o medo "da morte" - UMA PERCEPÇÃO RACIONAL. Os homens "anseiam e buscam" por paz (na verdade são inclinados à paz) pelo medo da morte. Todavia se o medo da morte é o elemento que os inclina para a paz, isto é primário e sem valor, eis aí a origem do PODER SUPREMO.

A certeza de viver conforme as leis da natureza não assegura uma paz duradoura. A paz só é possível se cada indivíduo renunciar ao direito absoluto, ou seja, "o conjunto de indivíduos transferindo por meio de um pacto (OBEDIÊNCIA) para um só (SOBERANO) a sua vontade (DIREITO - FORÇAS E HABILIDADES NATURAIS)".

É importante ressaltar que a promessa não é suficiente. Há a necessidade de uma força (poder soberano) que proíba o uso do poder/força privado (a). É no Poder Supremo que conferido ao soberano lhe dá o direito de decretar leis; nomear cargos; analisar matérias; etc. Isso se daria quando todos abdicassem dos seus direitos absolutos e os colocassem por mútuo acordo nas mãos de um soberano que "herdando" os direitos de todos, seria o detentor absoluto do poder.

Sendo objeto do contrato social, a ilimitada submissão dos indivíduos ao poder público permanece como vínculo indissolúvel, independente da maneira como aquele poder público manifestar posteriormente sua atividade. A obediência a Soberania absoluta não deriva do contrato, é indireta, não esta condicionada a cláusula contratual, é posterior. O Estado para Hobbes é uma máquina onipotente, investida de poder ilimitado sobre os indivíduos, ante ele nenhum cidadão pode invocar direitos. "Dou-te o direito de ordenar o que queiras [...] Farei o que quer que ordenes", exceto a morte, pois atentava contra a Lei Natural. Nenhum indivíduo, quem quer que fosse iria socorrer a quem o soberano derramasse o sangue.

Tanto em Lutero quanto em Hobbes não há possibilidade de resistência, a recusa em obedecer "Direito - no caso de morte" é diferente da resistência "Impossível - uma vez que cada cidadão transfere toda a sua força e poder aquele homem (soberano) ou conselho (soberano) de modo a abrir mão de seu direito de resistência.

João Vicente Ferreira Neto


Soberania e Poder Supremo: HOBBES, T. Do Cidadão. Trad. Renato J. Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2002. [Capítulos V e VI, pp. 91-118].

Leia também: Conceitos Básicos em Ciências Políticas

A Autoridade Secular e a Obediência do Cristão
João Pessoa, 24 de outubro de 2011 João Vicente Ferreira Neto

A Autoridade Secular e a Obediência do Cristão

Há um pano de fundo histórico que não pode ser desconsiderado. O catolicismo era o representante máximo da cristandade até o fim do século XV. A igreja na época não deixava claramente questões abrangente a Autoridade Secular e a Espada.

O monge alemão Martinho Lutero o "paladino da espada do príncipe" se prontificou a escrever justamente sobre tal temática, e a partir dos seus escritos modificações nas relações entre Igreja e Autoridade Secular se sucederam.

Através de inúmeros textos bíblicos que davam base de sustentação para a argumentação, uma vez que a bíblia era uma palavra de ordem divina superior a todas as demais da e para a "sociedade" da época, bem como por meio da ideia de salvação pública e o bem comum, Lutero encontra justificativas para a legitimação do poder soberano.

Ao ser entregue por Judas aos soldados romanos no jardim do Getsêmani, Jesus presencia Pedro cortando a orelha do soldado Malco, e naquele momento ordena a Pedro a guardar a sua espada. Eis aí a ideia das duas espadas: uma material e outra espiritual. Lutero mostra que o cristão obedecia pela fé, enquanto o não cristão ou "pagão" somente obedeceria pelo uso da espada.

Lutero faz uma viagem histórica, teológica e política pela bíblia desde Gênesis para confirmar sua argumentação, e assim ele diz: "Portanto, existem clareza e certeza suficientes quanto ao modo pelo qual a espada e a lei seculares devem ser empregadas de acordo com a vontade de Deus: para punir malfeitores e proteges os justos". A vontade de Deus por meio de um apanhado de textos sagrados validam a discussão acerca da temática em questão perante os príncipes e o povo. Assim ele "elimina" o "contra poder" exercido pela igreja, abrindo o caminho para o Absolutismo do príncipe.

Também como Thomas Hobbes, Lutero afirmava e defendia que a natureza do homem era corrompida. Mas que o cristão pela fé vivia em estado de obediência, e assim como seu líder máximo e "senhor" (Jesus Cristo) não pagariam mal com mal, antes se submeteriam às autoridades constituídas, uma vez que as mesmas foram estabelecidas por Deus.

Na concepção de Lutero os cristãos obedeciam por internalizarem os princípios, ordenanças e mandamentos, enquanto os "pagãos" "obedeciam" apenas "exteriormente". "E assim Deus institui os dois governos, o [GOVERNO] espiritual, que molda os verdadeiros cristãos e as pessoas justas por meio do Espírito Santo sob Cristo, e o governo secular [WELTLICH], que reprime os maus e não-cristãos e os obriga a conservarem-se exteriormente em paz e a permanecerem quietos, gostem ou não gostem disso".

João Vicente Ferreira Neto



Aspectos políticos da Reforma: LUTERO, M. Sobre a autoridade secular. Trad. Hélio Barros e Carlos Matos. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 3-34.

A Formação do Estado Moderno
João Pessoa, 23 de outubro de 2011 João Vicente Ferreira Neto

Os Principais Processos que resultaram na Formação do Estado Moderno

O Estado Moderno surgiu como resultado da reflexão do pensamento clássico em torno da obediência. É um acontecimento datado, histórico e cultural (tendo influência da reforma protestante) não universal e não natural. Indica e descreve uma forma de ordenamento político perene, sendo a mais bem sucedida em extrair obediência de diversos grupos humanos. O Estado Moderno é um ordenamento político que não se confunde com o Governo, e se apresenta como uma forma de organização do poder.

Dentre os processos que resultaram na formação do Estado Moderno se leva em consideração os fatores acima apontados, bem como a transitoriedade da cristandade com sua forma de dominação carismática marcada pela fragilidade por meio da relação pessoal. A igreja (instituição religiosa) que exercia uma dominação carismática instável e efêmera sucumbia diante da dominação duradoura do Estado.

Tendo o Estado Moderno como seus três elementos constitutivos: A progressiva centralização do poder; O princípio da territorialidade e a Impessoalidade ou Despersonalização do comando político. No Estado Moderno o conteúdo de normas é a máxima da conduta. Nele não há lugar para a revolta, eis ai um dos segredos para sua maior durabilidade. O processo de racionalização da obediência é a automação, pois a obediência é um dado histórico.

Anteriormente a relação de poder por meio dos atributos pessoais daqueles que estavam envolvidos com a situação gerava uma obediência limitada, o que por sua vez no Estado Moderno é meramente o inverso. "Do Estado para as associações pessoais ao estado territorial institucional", e a "Passagem do senhorio terreno à soberania territorial".

João Vicente Ferreira Neto



O Estado como objeto de estudos. Orientação didática e bibliográfica. SCHIERA, P. "Estado Moderno". In: BORBIO, N. et al Dicionário de Política, vol. 1: A - K. 10 ed. Brasília: UNB, 1997, pp. 425-431

Ensaios sobre A Política PB 2010
João Pessoa, 02 de novembro de 2010 João Vicente Ferreira Neto


Ensaios sobre A Política na PB 2010
Um pleito exacerbado foi o que se viu nas eleições aqui na Paraíba.
O fato de não haver uma terceira via na política paraibana fez com que a disputa se tornasse ferrenha e acirrada não simplesmente entre dois candidatos, mas entre dois blocos políticos de profunda influência em diversos municípios do estado.
No grupo situacionista representado pela coligação Paraíba Unida que teve como candidato a re-eleição o atual governador José Maranhão. A coligação Paraíba unida que contou com nomes de peso como Wilson Santiago e Vitalzinho (eleito ao senado federal) que por sua vez trouxe consigo nada mais nada menos que seu irmão Veneziano (atual Prefeito de Campina Grande), e ainda sua mãe a senhora Nilda Gondim (eleita a deputada federal), além de vários candidatos ao cargo de deputado (seja estadual ou federal) dentre eles Wellington Roberto (o deputado federal mais votado do atual pleito), além de diversos prefeitos, e lideranças políticas como o senador e ex-prefeito da capital Cícero Lucena, bem como talvez aquele que hipoteticamente seria o seu grande arregimentador de votos que é o atual presidente da república Luís Inácio “Lula” da Silva.
Na oposição representada pela coligação Uma Nova Paraíba o candidato ao governo do estado era o ex-prefeito de João Pessoa o socialista Ricardo Coutinho que teve ao seu lado como candidatos ao senado o ex-governador Cássio Cunha Lima, e o senador Efraim Morais. Ao lado de Ricardo ainda estava o deputado federal Rômulo Gouveia que foi seu vice de chapa.
Contando com um número muito reduzido de apoio de prefeituras em todo o estado, especialmente se comparando ao grupo adversário, principalmente no início do embate político, o candidato socialista ainda teve de aturar durante toda a campanha, e literalmente até o fim, o fadado e agora mais do que nunca sem credibilidade alguma com a população paraibana, o IBOPE.
Desde a primeira pesquisa ainda no mês de maio as principais reportagens traziam: “Ibope sepulta Ricardo Coutinho” (E não sabia o IBOPE que sepultado seria ele antes mesmo do término das eleições). A aliança feita pelas oposições parecia resultar em um enorme colapso e conseqüente fracasso ao “Mago trabalhador” como é chamado pelos pessoenses. Naquele momento instigados pela situação a população pessoense parecia ver com maus olhos a junção de Ricardo com Cássio e Efraim. O fato de o ex-governador ter sido cassado, ser campinense, ter uma mancha histórica de disputa com a ala do PMDB, especialmente com a figura de José Maranhão que havia caminhado junto com Ricardo nos últimos anos dentro da cidade de João Pessoa e recebido dele apoio ao Governo nas eleições de 2006, além de ver Efraim Morais que dia sim, dia não saia nas principais manchetes do país por supostamente estar envolvido com esquemas de corrupção chamado de “fantasmas” parecia naquele ínterim ter tocado nos brios dos eleitores mais fieis de Ricardo, exatamente a população de João Pessoa.
Ricardo foi chamando de: “o novo Hitler, sedento pelo poder, arrogante, intransigente” e tantos outros adjetivos e qualificações foram dados ao socialista. Prova concreta foi à campanha difamatória que se fez contra ele, especialmente no 2º turno, chamando-o de satanista, macumbeiro, etc.
Com o passar do tempo a tão questionada aliança das oposições que em momento algum teve finalidade ideológica (ponto de vista pessoal), e sim meramente pragmática foi se consolidando. Visando não apenas o tempo de guia eleitoral, mas o contingente volumoso de eleitores, além das várias adesões que se deram no 2º turno, dentre elas a já esperada vinda do deputado federal reeleito Luiz Couto do PT, da deputada estadual (que não conseguiu sua reeleição), a surpreendente vinda de Iraê Lucena (PMDB), e do prefeito de Santa Rita Marcos Odilon também do PMDB, além de inúmeros vereadores, prefeitos e deputados que aderiram ao projeto de governo do socialista Ricardo Coutinho.
Questões relevantes que servirão de lição para as próximas eleições:
Dentro do estado temos excelentes institutos, equipes, empresas de publicidade, propaganda e marketing. Isso foi comprovado no 2º turno por ambas as coligações, sendo assim, não se precisa gastar tanto dinheiro para trazer quem não conhece com riqueza e profundidade a nossa terra;
Como disse Maquiavel: “Ninguém vence no mundo político sem fazer aliança”, e acredito que aliança se faz para vencer e também para perder. O tempo mostrou (e só ele mostrará) que aliança certa era a de Ricardo, ao menos no que se desrespeita a vencer a eleição;
Não se pode desprezar um grande adversário. Não se pode chamar de morto quem esta vivo, aliás, não se deve tratar com desdém alguém que consegue reunir três qualidades fundamentais de um grande político conforme os grandes teóricos de política: “carisma, poder e conhecimento”. Não significa superestimar Cássio Cunha Lima, mas os adversários, diga-se de passagem, muito mal assessorados caíram no conto do vigário de acreditarem que o deputado Wellington Roberto teria forças para duelar com o Tucano no interior do estado. O que se viu no pleito deste ano é que Cássio é muito maior que o PSDB estadual, é muito maior que um bloco político, e que quanto mais perseguido e criticado, ele se torna mais influente, mais amado e mais votado; Outro fator importante a ser considerado é que o presidente Lula por mais influente que seja, conseguiu transferir votos apenas para sua candidata a presidência, enquanto aqui no estado Cássio mostrou o quanto é forte ao dar a Serra um grande vitória em Campina Grande, ou seja, presidente pedindo voto nem sempre será sinal de transferência significativa de votos. Já falando de Cássio para um candidato a presidência e ao governo do estado a história é outra.
A ala Maranhista dava como certa a vitória do 1º turno e sucumbiu diante não apenas de um adversário poderoso, mas caiu por sua própria arrogância. Não ir aos debates no 1º turno; Indo aos debates no 2º turno, mas chamando Ricardo de arrogante (que ainda que ele fosse, à imagem deixada foi o inverso, o arrogante parecia não ser Ricardo e sim o “humilde” Maranhão); As piadas e os ditados populares (sem graça e mal contados) em um momento que propostas concretas deveriam ser apresentadas não foram bem vistos pelo povo; Medidas as pressas como a tal “PEC 300”, meramente com fins eleitoreiros (ainda que jogada o tempo todo por parte da mídia, especialmente por um grupo de telecomunicações que sempre esteve ao lado do PMDB da PB) não conseguiu convencer muita gente, pelo contrário, o que se viu foi um mal estar generalizado entre as outras categorias, como os educadores e médicos;
As perdas de um lado, e os ganhos de outro. Ter um vice como Rômulo Gouveia foi uma estratégia política de mestre, pois ao seu lado Ricardo teria não apenas os votos de Cássio, mas de uma ala mais conservadora e religiosa, e de outros campinenses e cidades do interior que admiram o trabalho realizado e prestado por Rômulo. Perder o apoio de Lula e Dilma no 2º turno foi um golpe duro para a coligação Paraíba Unida que teve de recorrer aos vídeos gravados no 1º turno. Ricardo por sua vez trouxe a Paraíba nomes fortes e influentes em todo o país (e não apenas do meio político, mas também artístico) como: Luiza Erundina, Renato Casagrande (PSB – ES), Cid Gomes (PSB – CE), Ciro Gomes, Eduardo Campos (PSB – PE), Romário, Marcelinho Carioca, Chico César, e da presidencial Marina Silva (PV) que obteve quase 20 milhões de votos, obtendo uma expressiva 2º colocação na grande João Pessoa (Cabedelo, Santa Rita, Bayeux), e também em Campina Grande;
Fica de lição também de que a discussão política é ampla. Ela não se restringe ao aborto, as drogas e a religião. Mas há também, saúde, educação, construção civil, turismo, mortalidade infantil, tecnologia, agricultura, e muitos outros assuntos;
Lembrar ainda que enquanto os candidatos a presidência (Dilma e Serra) em seu último guia do 2º turno escolheram apresentar ao país suas famílias, e um pouco de suas histórias de vidas, e trajetórias políticas, assim como o fez o candidato socialista Ricardo Coutinho. O grupo da situação preferiu atacar, criticar, apontar;
O que nos leva a compreender que o feitiço virou contra o feiticeiro. Quem mais evocou algo ruim acabou por dormir muito mal no final da contagem de votos. Quem fincou o pensamento na divisão, no passado, nos entraves, na discórdia, se enforcou com seu próprio laço. Não que Ricardo tenha sido brilhante, não que Cássio e Efraim sejam o padrão de moralidade e ética na política, não se trata de ressaltar “virtudes” nos outros, mas é de entender que quando se faz política apenas enfatizando as debilidades do adversário, aos olhos do povo isso pode ser fatal, pois o que parece ser virtuoso em si parece ser o seu maior mal. Quem não tem o que apresentar passa o tempo todo atacando, mas não se dá conta que ataca a si mesmo.
Como é que vocês acham que ficaram os grupos não cristãos, de religiões afro, os ateus, os artistas responsáveis pelas esculturas, os usuários de algum tipo de droga, inclusive o cigarro comum? Como ficaram os professores, educadores, médicos e funcionários públicos de outras categorias ao ver a tal “PEC 300” ser rapidamente encaminhada à assembléia, aprovada em uma quinta, sancionada em pleno sábado, as vésperas da eleição? (e os respectivos familiares de cada um destes)? Como se sentiram milhares de paraibanos vendo o estado inteiro sendo sujo por milhares de panfletos difamatórios jogados de um helicóptero com adesivos do atual governador, e ainda saber que em uma cidade de apenas 20 mil moradores (tão importante quanto qualquer outra cidade dentro deste estado) não há sequer um hospital público, mas há uma pista para avião em torno de 2 milhões de reais?
Ricardo por sua vez provou mais uma vez que estava certo. Não era ele que queria o poder pelo poder, basta ver a trajetória política dele como na gravura acima. Quem vai subindo degrau a degrau com luta, lágrima e suor, por meio da manifestação e espontaneidade popular, que teve quando não havia outra alternativa romper com quem teve vínculos profundos de origem no mundo político, e chegou aonde chegou, não pode ser tachado o tempo todo de arrogante e intransigente. As escolhas e a trajetória de Ricardo me leva a pensar que no curso de nossa existência há mudanças, seja pelas circunstâncias ou por escolha própria. Sendo assim quem sempre muda e muda o tempo todo é volúvel, frágil, perdido e não sabe aonde quer chegar. Por outro lado quem nunca muda é uma toupeira, é um poste, é intransigente, sabe que não quer chegar a lugar algum, pois não quer sair da mediocridade chamada “zona de conforto”, é por esta e pela outra que digo: às vezes eu mudo.
Estas são pequenas provocações (e entendam aqui não no sentido pejorativo, mas político-filosófico) concernentes as eleições estaduais deste ano. Esperamos que a grande festa da democracia não seja revertida no tapetão, mas seja reconhecida e consolidada no dia 01 de janeiro de 2011.

Como gosto muito de esportes, especialmente futebol, há uma frase que sempre recorro: “Ninguém comemora uma vitória antes do apito final”. O grande erro da coligação Paraíba Unida foi comer o bolo antes dos parabéns, foi ter se ludibriado pensando ter ganho o embate sentado, foi vibrar com uma vitória sem esperar o apito final, e neste caso o juiz foi o povo.

Balela Política
João Pessoa, 03 de setembro de 2010 João Vicente Ferreira Neto

Balela Política


A cada ano que se passa vamos rejuvenescendo. Afinal, quanto mais “velhos” mais jovens ficamos.

Pois hoje nós somos a mais nova versão revista, atualizada e ampliada de nós mesmos.

Durante esta caminhada do curso de minha existência tive o privilégio de estudar e cursar a mais “pagã” de todas as disciplinas e cursos, a doce, amada amarga teologia. O percurso tem sido longo, isso mesmo, afinal iniciei do ponto de vista formal e acadêmico em março de 2002 e continuo até o presente ano aonde vou andando lentamente com a amiga monografia e o simpático hebraico. Chamei-a de pagã (teologia), pois acredito que a modo grosseiro ela pode ser entendida como a biopsia do “divino”, e assim sendo não há outra colocação, e deste ponto de vista, sou um declarado pagão, e você não?!

Hoje me peguei lendo um pequeno artigo cujo título: “A Teologia Moderna e a Crítica da Bíblia” por C.S.Lewis. O autor que dispensa apresentações e comentários no faz um convite, ou melhor, nos leva com ele a refletirmos sobre questões que para nós parecem obsoletas, porém diante delas descobrimos que obsoletos somos nós.
Alguns anos atrás tive o desejo de ingressar na Universidade para cursar As Ciências Sociais. Um curso denso, de uma crítica aguda, e de alto nível intelectual, embora desprezado por parte considerável da sociedade. Engraçado é que a maioria dos autores citados em fóruns, seminários e debates que estão associados ao mundo político são oriundos da filosofia, da sociologia e de outras gias oriundas das ciências humanas.

Talvez você esteja pensando: “este rapaz bebeu coca-cola quente ou café gelado”, falou... falou e não disse nada. Eu sou meio assim mesmo, mas falar... falar e não dizer nada nem sempre é falar e falar e não dizer nada.
Pois bem. Esta semana estava eu no recôndito do meu quarto, diante desta mesma tela de computador que agora estou e recebo alguns e-mails de vídeos divulgados no you tube do pastor Paschoal Piragine Junior em uma exposição de aproximadamente 10 minutos sobre política.

Primeiro gostaria de dizer que não o conheço pessoalmente, nem por vídeos, exceto agora. Continuando... É válida, porém "tardia" e limitada a tentativa dele de tratar de um assunto “mais antigo” que o próprio Jesus Cristo (do ponto de vista encarnacional) que é a política. Abrindo um (aqui há certos assuntos, dos tais: sexo – que embora seja universal a sociedade pouco o debate com seriedade e a “igreja” então nem se fale, omissão passou de longe e nem parou para pedir abrigo). Voltando a velha política não poderia concordar com tanta superficialidade e apelo emocional (de péssima qualidade e “reflexão” – se é que há motivos para reflexão) do vídeo elaborado e “discutido” pelo pastor em questão.
Antes que alguém pense que isto é um ataque a pessoa, quero deixar claro que não o conheço. E isso é uma crítica (e entendam o que é crítica) sobre o que foi apresentado e “debatido” ou incutido na “consciência” dos presentes naquele recinto.

Faço minhas as palavras do José Barbosa Junior: “Em primeiro lugar gostaria de dizer que há algo de bom nisso: a igreja acordar pra sua participação política, não como massa de manobra, mas como força de conscientização. O problema é quando essa conscientização é feita em forma de “mensagem” e não em forma de “debate”. Um pastor falando do púlpito, sem que haja um espaço democrático de discussão do que foi dito, pode parecer manipulação, e não conscientização. ”... “Mas achei superficial! Além de apelativo!”.

Penso que querer demonizar o Temer e bruxanizar a Dilma é uma [dês] “estratégia” que só os fortalece. Ver o Serra que é ator de péssima qualidade fazendo média com um caso insignificante relacionado à filha, e tentando a todo custo que a Dilma fique fora da eleição é patético. Ainda bem que há alguém de bom senso e consegue discernir que para uns o mundo é cor-de-rosa e para outros é todo azul, é lamentável e dolorosamente triste que poucos consigam enxergar isso também. Ver o Serra dizendo que é de origem humilde não é nem de longe o genérico da história de vida do Lula. Que o PT é podre não resta dúvidas (veja o PT daqui da Paraíba, viciado em cargos, ora na Prefeitura, ora no Governo do Estado – quando poderia estar disputando governo e senado). Foram 8 anos de casos gravíssimos. Existiram as denúncias, mas me diga aí: Quantos dos envolvidos no Mensalão foram presos? Quanto dinheiro foi apurado e devolvido? Qual o percentual das arrecadações sobre impostos neste tempo? E os super faturamentos em obras?

Vejo os “valentes” e “ousados” falando de aborto, e muitos destes abortaram seus filhos em vida não dando amor, afeto, companheirismo, suprindo apenas necessidades materiais supérfluas. São pais que brigam para crianças nascerem e depois as abandonam (cometem o aborto de toda uma vida – que entendam não sou contra ou a favor do aborto, sou favorável a vida). Penso que já passamos da idade de discutirmos certas questões com tanta superficialidade, como se fossemos sempre eternas crianças. 

A questão não é votar em A ou B porque ele é ateu ou cristão, mas não vivermos pleiteando cargos, angariando posições, fazendo conchavos especialmente no ambiente que chamamos de “igreja”, ou seria melhor instituição religiosa, sinagoga do século XXI?

O que adianta gritar para 200 pessoas: "não vote na Dilma, no Serra, na Marina, na Penha, no José ou João", se dentro dos próprios redutos eclesiásticos há podridões do mesmo nível ou até mais profundas. Quantas esposas de pastores não andam cansadas e esfoladas de alma por ter de levar o peso de toda uma tradição? Mulheres sinceras, quebrantadas e contritas, mães amorosas e nobres de caráter que padecem pela causa da instituição.

Ah companheiros! Isto não é fé do evangelho. Isso não é ter como bem da sua vida a pessoa de Jesus. Isso é ser “tristão” e o pior literalmente sem Isolda, é defender a bandeira de um partido, é defender uma ideologia embrutecida nascida aos pés de Constantino por vontade de sua mãe, e que nada tem haver com Jesus Cristo. Essa devoção a instituição é bem descrita por Maquiavel (não deixe de ler O Príncipe). Isso se chama cristianismo. Em suma tudo isso é apenas asneira e balela política, pois o buraco é mais profundo!

Relação da Concepção de Platão sobre o conhecimento sensível e a postura do filósofo e do sofista
João Pessoa, 26 de agosto de 2010 João Vicente Ferreira Neto

Relação da Concepção de Platão sobre o conhecimento sensível e a postura do filósofo e do sofista

O mito da caverna nos dá uma compreensão a respeito da disparidade e das diferenças entre o mundo do conhecimento sensível e o mundo do conhecimento inteligível.

Enquanto todos os que estão acorrentados dentro da caverna a mercê das coisas existentes, há alguém que consegue se soltar e ir além da obscuridade.

Platão faz uso do mito da caverna para mostrar que podemos sair do campo do senso comum e chegarmos ao universo da razão. Há, contudo diversos grupos e/ou “classes” com aptidões e capacidades que diferem uns dos outros.

Dentro deste baluarte de situações esta o processo de assimilação do conhecimento que segundo Platão só poderá ser apreendido de maneira paulatina, e ainda assim não apenas por uma “disciplina”, mas que há alguns indivíduos com uma capacidade maior para irem do conhecimento sensível ao conhecimento inteligível, a tal ponto que ele levanta a questão que embora nem todos (na verdade poucos – ponte para a temática dos reis filósofos) “transcendam” do mundo sensível ao inteligível.

Todavia aqueles que chegarem jamais desejarão retornar ao mundo “real”, pois se encontram no mundo das idéias.

Certamente o mito da caverna serve como ponte e base a estrutura constituída por Platão concernente aos reis filósofos como os governantes ideais e sobre os seus opositores os sofistas.

Enquanto os filósofos faziam uso das idéias, do pensamento, da razão, do conhecimento inteligível visando um fim proveitoso a todos, os sofistas faziam uso da “verdade” (os sofismas não são verdades) para ludibriar os outros, inclusive os filósofos. Os sofistas faziam uso da retórica para o engano, visando o seu bem estar próprio.



A relação entre Virtu e Razão de Estado em Maquiavel
João Pessoa, 26 de agosto de 2010 João Vicente Ferreira Neto

A relação entre Virtu e Razão de Estado em Maquiavel

Virtu que não corresponde à virtude (conforme entendido e difundido pro Platão e Aristóteles), ou seja, não está ligada à moral e à esfera privada e/ou particular, e sim à (viril, varão, virilidade, força) esfera pública.

Uma questão interessante sobre o ludibriar. Pois para Platão, Aristóteles e os “bons” filósofos ludibriar era algo degenerativo. Para Maquiavel não!

Exemplo: A verdade não pode ser dita em todo momento, um “mau” pode ser “bom” e gerar um “bem” desde que a finalidade seja em prol do estado. Neste caso entra a razão (“segredo” – nem sempre, e sim às vezes – nem toda ação movida pela razão de estado refere-se a segredo de estado) de estado.

Um político não pode pensar e agir como um indivíduo, mas como um governante do estado. O governante deveria agir por ordem de força maior, neste caso em razão e a favor do estado, se o ludibriar tivesse como pano de fundo, fundamento o estado.

O grande governante não era aquele que conquistava e/ou chegava ao poder, mas aquele que chegava e se mantinha no poder.

Ele precisava ser amado para ser respeitado e temido para ser honrado.

Deveria sempre fazer o bem aos poucos, mas o mal de uma só vez.

Virtu em Maquiavel não tem haver com moral “ética”, e sim com o chegar e manter-se no poder, sempre visando à esfera pública, “O governo”, o estado e nunca a esfera privada, particular.


O governante de virtu deveria estar preparado para os bons e maus momentos que as circunstâncias (“história (cas)”) poderia (m) acometê-lo.

A Melhor Forma de Governo em Políbio
João Pessoa, 26 de agosto de 2010 João Vicente Ferreira Neto

A Melhor Forma de Governo em Políbio

Políbio diferia das visões de Platão e Aristóteles. 

Ele defendia que um mau governo era substituído por um bom governo, e este bom por um mau, e assim sempre alternando, mas pendendo para baixo.

Todavia sua visão da história em relação aos governos é cíclica e não fatalista.

Os maus governos eram: tirania, oligarquia e oclocracia.

Os bons governos eram: monarquia, aristocracia e democracia.

Para Políbio nenhum destes bons governos de forma exclusiva seria a melhor forma de governo.

Para ele a melhor forma de governo não era também um governo misto qualquer, mas um governo misto equilibrado, a saber: monarquia (reis e nobres), aristocracia (os senadores) e a democracia (o povo, a plebe).

Um governo onde não houvesse total autonomia de uma destas formas sobre a outra, e sim uma “fiscalização/controle” de um para o outro.

Embora entendesse que tal governo misto equilibrado (junção dos bons governos) fosse a melhor forma de governo Políbio sabia que era um governo temporal e não perene.

Assim como a ferrugem ao ferro e a traça a madeira, ou seja, esta forma de governo só retardaria a degeneração, ele seria mais duradouro, mas não seria perene.


Políbio dava ênfase às instituições.

A Grande Jogada?!
João Pessoa, 04 de agosto de 2010 João Vicente Ferreira Neto

Amanhã como poucos (INFELIZMENTE) já estão informados, haverá o primeiro debate presidencial. Este será transmitido para todo o país pela Rede Bandeirantes às 22h00.

Considerando a atual conjuntura política do país nada "melhor e mais esclarecedor" que um debate entre os principais candidatos a presidência da república.

Até aqui tudo bem. Nada de extraordinário.

O fato é que a Rede Globo simplesmente alterou o dia e o horária da partida que seria realizada entre São Paulo x Internacional no dia 04/08 às 21h45 no estádio do Morumbi, válida pela fase semifinal da Taça Santader Libertadores da América para o dia 05/08 às 21h45 no mesmo local, e mais...

A emissora transmitirá AO VIVO para todo o país o jogo realizado na quinta-feira, algo NUNCA ocorrido na história deste país como diz o nosso atual presidente Luís Inácio LULA da Silva.

Com o "forte" argumento de que visa privilegiar e atender todas as classes e torcidas "amantes do futebol" a emissora da bola prateada consegue assim disputar a audiência da noite de quinta com a Band, e o que é mais agravante... Estender a ignorância da população quanto aos projetos, propostas, ideologias e perfis de cada candidato para o desenvolvimento do Brasil.

Agora engraçado. Semana passada. Em uma quarta-feira o Santos venceu o Vitória por 2 tentos a zero, enquanto no gigante da Beira-Rio o Colorado venceu o Tricolor do Morumbi por 1 gol a zero. Ambas as partidas ocorreram no mesmo dia e com início e término programados para o mesmo horário. Lembrando ainda que ambos os jogos eram válidos pela mesma fase, ou seja, Santos e Vitória decidindo a Copa do Brasil em jogo de ida ou primeiro jogo, assim como Internacional e São Paulo pelo jogo de ida decidindo uma vaga na finalíssima da Libertadores. E o fato é que a Globo transmitiu para todo o país em TV aberta o jogo entre Santos e Vitória, enquanto em TV fechada, no Sportv PFC PAGO E BEM PAGO por sinal transmitia o jogo do Internacional contra o São Paulo.

Porque só então houve mudança nos horários e datas das partidas?
Estaria a Rede Globo de Televisão realmente preocupada em socializar e atender toda a população sem distinção de cor, raça, classe, etc?
Seria apenas por birra com a Band para não levar uma surra em audiência?
O que esta por detrás ou nas entrelinhas de tal alteração?

Pois bem... Ficam as perguntas!
Ponhamo-nos a pensar...
E pensando... Possamos agir!

Fazer o Bem Sem Olhar a Quem
João Pessoa, 24 de junho de 2010 João Vicente Ferreira Neto

Fazer o Bem Sem Olhar a Quem

Fazer o bem sem olhar a quem”. Este é um ditado popular muito antigo. Interessante é que há não poucas expressões neste mesmo sentido em um livro sapiencial, a saber: a bíblia. Salomão ao escrever provérbios disse: “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e Ele o recompensará regiamente” (Provérbios 19.17) – [Deus considera todo o bem, ajuda e cooperação prestada aos pobres, como uma oferta (presente) entregue a ele pessoalmente (Mt 25.40; Lc 12.33; Pv 14.21,31). A KJ de 1611 traduz este versículo assim: He that hath pity vpon the poore, lendeth vnto the LORD, and that which he hath giuen, will he pay him againe. (Bíblia Edição King James)]. Tiago diz: “Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito (o bem) e não fazer, é pecado” (Tiago 4.17).

Poderíamos citar ainda diversos trechos ou palavras de Jesus nos evangelhos concernentes a este tema, todavia não querendo prolongar-me citarei apenas três diálogos de Jesus: A história do jovem rico (Mateus 19.16-22; Marcos 10.17-22 e Lucas 18.18-23), a parábola do bom samaritano (Lucas 10.25-37), e o encontro com a mulher samaritana (João 4.1-42).

Pois bem, antes de me adentrar no universo dos diálogos de Cristo quero abrir o que me motivou a escrever sobre isso. Estamos sem dúvida alguma naqueles períodos incomuns dos anos após anos. Sim, isso mesmo! – Afinal Copa do Mundo só se realiza de quatro em quatro anos. É um momento mágico, único e sublime, pois até quem não gosta de futebol para um pouco de trabalhar, estudar, namorar, comer, e qualquer outra atividade/ação que esteja realizando para ver sua seleção/país de “coração”.

Neste ínterim temos o vazamento de petróleo no Golfo do México, aproximadamente nada mais nada menos que 9,5 milhões de litros de petróleo por dia sendo despejados no mar. Mas, não é momento de falar nisso, afinal estamos em Copa do Mundo. Nunca antes na história deste país (EUA) se deu tanta audiência com jogos da Copa, os filhos do tio SAM passaram em primeiro lugar no grupo dos seus “colonizadores” (É muita presunção minha dizer que os EUA foram colônia britânica, não é?). E aí como se isso já não fosse suficiente somos “surpreendidos” (digo assim, pois acredito que era algo “previsível” no sentido da má administração pública ao que tange a infra-estrutura dos municípios e regiões atingidas, será que ninguém considerou a possibilidade de que o rio poderia transbordar e atingir em cheio as áreas afetadas?) com um “tsunami” em cidades Alagoanas e Pernambucanas. E é exatamente neste ponto que reside à elaboração deste rascunho.

Sem demagogia ou qualquer apologia faço minhas as palavras do Lula: “Tem gente que tira proveito da miséria”. Lembro-me do que aconteceu algum tempo atrás na região Sul do país. Milhares de pessoas ficaram desabrigadas por atos de irresponsabilidades dos administradores públicos. Tempos atrás morreram mais pessoas nas guerras do tráfico entre bandidos e policiais no Rio de Janeiro do que na guerra do Iraque. Isto é algo que se tornou “comum” (ao menos socialmente falando, pois a mim me leva para dimensão de dor e compaixão profunda), e é uma nota triste. Misérias, desgraças, mazelas, ruindades, fortuitos, homicídios, enchentes, devastações e muitas coisas lastimáveis aconteceram nos anos de outrora, todavia se agravaram no dia que se chama hoje.

Ontem tive a ousadia de assistir a abertura do jornal nacional. E na apresentação das principais notícias que seriam transmitidas em rede nacional observei atentamente o quanto somos bombardeados por manchetes polêmicas e chocantes, quer sejam de alegria ou tristeza. Um exemplo: “Milhares de nordestinos sofrem com as enchentes em sua região”, logo em seguida: “A seleção brasileira já esta pronta para o jogão da sexta contra a seleção de Portugal”. E vai neste ritmo frenético de coisa “boa” e coisa “ruim”, e daí sabe o que é interessante gente: Depois não sabemos ô por que tantos procuram um consultório psiquiátrico ou no mínimo sofrem com algum tipo de problema/ “doença” emocional.

Como se tudo isso já não bastasse começo a ler em sites, blogs, revistas, jornais e a assistir nos mais variados programas de TV ou rádio uma série de críticas a insensibilidade humana pelo fato de que as pessoas estão interagindo com tudo o que acontece na Copa e não dá a mínima para aqueles que sofrem no nordeste. Gente, sou jovem é bem verdade, sou nordestino, paraibano, pessoense, amo a minha terra, o meu povo e a maioria dos nossos costumes, mas confesso que detesto a “ética” e “moralismo” (não acredito em falso moralismo, o que há é a moral que vai de encontro com a graça que só vem da parte de Deus revelada a nós na pessoa de Jesus) de alguns quer estes sejam irmãos na fé (que é diferente de religião) ou não. Como um grande pensador já disse: “Não há nada que o diabo goste mais que ser o padrão de ética e moralidade de um povo e de uma nação”. Infelizmente é com pesar no coração, mas nós adoramos isso. Idolatramos pessoas de “caráter ilibado”, os seres exemplares que parecem perfeitos, e o mais engraçado é que nós mesmos os constituímos e os construímos e depois somos os primeiros a derrubá-los, destroná-los e destruí-los (como disse Rubem Alves em O que é religião?), afinal o mesmo povo (eu, você e os demais) que gritou Hosana algum tempo depois ficou sem voz de tanto dizer: “crucifica-o”!

Então temos o encontro de Jesus com um jovem rico (nada contra ricos, mas tenho a impressão de que este jovem era filho de crente, era de classe média - no caso dele média alta ou alta alta - que se considerava salvo pela “fé” religiosa dos pais, e que por desencargo de consciência ou culpabilidade de coração estava tentando barganhar algo com Cristo pelo viés das cifras (dinheiro), todavia ele não se saiu bem) que dizia fazer qualquer coisa para caminhar com Jesus, pois em outras palavras é este o significado de: “Bom Mestre! O que devo fazer para herdar a vida eterna?”. O jovem estava dizendo: “O que me falta se já faço bem isto, e isto, e aquilo outro? – Jesus que não era um neurótico e débil mental aos caprichos sádicos humanos, cheio de compaixão olhou bem dentro dos olhos e da alma daquele rapaz e disse: “Te falta algo mais importante. Vai, vende tudo o que tens, entrega-o e receberás um tesouro no céu; então, vem e segue-me!”“. [Jesus não está interessado em que o homem se torne pobre, mas, sim, que humildemente se lembre de que a ordenança mais importante é amar a Deus sobre todas as coisas. Exatamente o primeiro mandamento da Lei (Dt 6.4,5). O jovem tinha a idéia de um tipo de obediência exterior (Fp 3.6), normalmente ensinada nas sinagogas aos meninos, a partir dos 13 anos, idade em que passavam a assumir a responsabilidade de cumprir os mandamentos da Lei (Bíblia Edição King James)]. O fim todos nós já sabemos, o jovem abatido de ser e de espírito foi embora, pois amava mais a si (seu ego e status social) e conseqüentemente a sua riqueza que Aquele que é Senhor do ouro e da prata, dos céus e da terra.

A seguir vem uma das histórias que mais amo. A parábola do Bom Samaritano. Esta é uma história de riqueza sem fins. Se além da morte e ressurreição de Cristo o único registro de Sua fala e vida fosse à parábola do bom samaritano eu já seria um homem muito feliz e grato a Deus. Sempre que leio sou humilhado, vejo o quanto sou um miserável, e que ainda assim Deus é misericordioso, cheio de graça e de amor para comigo. O encontro de Jesus com o mestre da lei é um clássico que esta para além de Sócrates, Platão, Aristóteles, Marx, Weber, Durkheim, Freud, Nietzche, Maquiavel, Bertrand Russel, Sartre, Voltaire, e tantos outros que poderíamos citar aqui. O melhor é que não se trata apenas de conhecimento inteligível, dialético e psicodélico. Cristo não foi apenas mais um grande pensador que surgiu, passou pela história, deixou sua marca e depois caiu no esquecimento. Não, Ele vive e reina até hoje! – A história não apenas por fatores sociais é partilhada em antes e depois de Cristo (embora nunca tenha existido o antes de Cristo, pois Ele o é antes mesmo de todas as coisas), pois Ele não trouxe verdades, Ele é a verdade encarnada e revelada a humanidade.
Cristo um jovem de pouco mais de 30 anos estava ensinando a um ancião que era doutor da lei um princípio básico da vida: Fazer o bem sem olhar a quem”. Não quero me prolongar na história então sobre a parábola do bom samaritano você poderá ler outros artigos aqui já postados: (http://basileia-reino.blogspot.com/2010/01/em-busca-de-uma-espiritualidade-biblica.htmlhttp://basileia-reino.blogspot.com/2010/01/lembra-da-parabola-do-bom-samaritano.htmlhttp://basileia-reino.blogspot.com/2010/01/fe-em-jesus-e-uma-religiao.html).

Por último temos o encontro de Jesus com a mulher samaritana. Uma mulher da vida (esta é outra expressão popular). Mulher de vida sofrida quer pelas escolhas amargas e erradas no curso de sua existência, quer pelas maldades que a “vida” lhe pregou por meio de outros. O que esta mulher carecia era de compreensão e aceitação, não de seus muitos pecados, mas de ser compreendida e aceita como ser humano criado a imagem e semelhança de Deus ainda que estivesse distante dEle (leiam: http://basileia-reino.blogspot.com/2009/10/como-compreender-as-pessoas-criaturas.htmlhttp://basileia-reino.blogspot.com/2010/01/e-entre-voce-e-deus.html). E Jesus que conhecia bem o estado espiritual, a condição emocional, a estrutura física, a alma e o ser daquela moça fez exatamente isso, Ele a compreendeu e a aceitou a ponto de suprir a sede (carpem diem e eterna) que jazia aquela moça. Assim como as outras histórias citadas conhecemos o desenrolar e desdobramento final desta. No caso desta moça ela foi reintegrada, aceita novamente pela sociedade (altamente preconceituosa de sua época), e mais do que isso, ela se tornou uma pessoa influente (no sentido mais puro possível) no meio de seu povo.

Agora você deve estar se perguntando: O que tem haver a Copa do Mundo, o Vazamento de Petróleo, as Enchentes do Nordeste com estas três histórias, a saber: do jovem rico, do bom samaritano e da mulher samaritana? – E mais, o que tudo isto tem haver comigo, conosco?

Primeiro: A Copa do Mundo é um evento que acontece pelo menos acerca de 80 anos. E mesmo sabendo dos inúmeros contratos com grandes valores implícitos, com os diversos interesses envolvidos, este é um momento único que só se repete a cada quatro anos, e que também tem por finalidade juntar uma quantidade exorbitante de pessoas com a finalidade de confraternizar. Muita gente que não suporta futebol se rende a este momento, a Copa do Mundo é diferente, não se trata apenas de futebol e dinheiro, questões que estão para além da margem de compreensão humana estão sendo processadas dentro de nós nesta época, e são realizações que fazem bem a alma e ao coração sem ferir a Deus, sem ser blasfêmia ou pecado contra Ele, sem ser insensibilidade para com os que padecem quer no Golfo do México, quer no Nordeste brasileiro e até mesmo lá na África aonde tantos padecem por diversas questões que não temos aqui como mensurá-las. Assista aos jogos, vibre, torça, faça a sua análise crítica, se divirta, chore se sua seleção perder, dê gargalhadas quando ela vencer, mas só não se encha de culpa religiosa, por causa de neuróticos religiosos que fazem transferências e projeções de suas frustrações por não terem relação de liberdade em Cristo com o Pai, comunhão com Espírito Santo, e assim se amontoam de “boas obras/esmolas” por desencargo de consciência e culpa “ética/moral” querendo gerar transtorno na alma e no ser quem já não só entendeu, mas compreendeu a mensagem do evangelho.

Segundo: Não devemos padecer de culpa pecado, e sim facultarmos a responsabilidade social. Somos o sal da terra e a luz do mundo? – Então de maneira sadia e equilibrada, em meio às copas e/ou guerras o que devemos é usar a nossa massa encefálica com reflexão, sobriedade, discrição e compreensão encarnada do/no evangelho em nosso ser e alma, assim como Cristo o fez. Não precisamos que novos vazamentos, novas enchentes, que mais homicídios, estupros, roubos, corrupções e toda “sorte” de maldade aconteça para fazermos o bem. O bem no sentido evangélico dos evangelhos é este: “Fazer o bem sem olhar a quem”.

Terceiro: Todas estas histórias têm haver comigo, contigo e com toda a humanidade, pois são histórias a respeito da humanidade, cujos participantes são os seres humanos. A mensagem do evangelho é de dimensão integral. Como disse Leonardo Boff: “Precisamos transformar a dimensão da transcendência, num estado permanente de consciência e num projeto pessoal cultural”. Cristo ao deparar-se com o jovem rico, com o doutor da lei e com a mulher samaritana, bem como com tantos outros que Ele se encontrou nunca gerou nestes, culpa. Pelo contrário foi o libertador destes. Se por algum motivo tais pessoas não continuaram a caminhada com Ele, ao lado dEle e na dependência dEle é algo que desconhecemos e que não vamos compreender com meras discussões, textos e análises teológicas, estas são verdades eternas que pertencem e competem apenas ao Eterno. Estando com um judeuzinho filho de crentes, ou com um judeuzão ancião e douto, ou até mesmo com uma “prostituta pagã de raça impura e detestável” (não para Ele obviamente, mas para os judeus). O que Ele nos ensina é que a discriminação, a indiferença, a insensibilidade, a opressão e especialmente o infundir de culpa no outro é triste. Sendo no ambiente de trabalho é deplorável, na família é lamentável, na justiça é terrível, e quando se dá no meio da igreja é absolutamente intolerável.
Assim leitores, colegas, amigos, irmãos, familiares, todos nós que constituímos a humanidade, vivamos em paz diante de Deus e das pessoas, com a consciência e com coração tomados pelo princípio do evangelho que reside na pessoa de Jesus. Vivamos não como neuróticos culpados por vibrar com um gol, e depois sentir-se deprimido pelos que sofrem com as problemáticas mundiais como se sozinhos fossemos os culpados por tanta maldade. Vivamos de ser e de alma a mensagem do evangelho que é de amar ao próximo como a si mesmo, lembrando que o próximo não é de religião a, ou denominação b, e que muitas vezes ele pode ser aquele que planejava nos fazer um mal.
Se for ajudar alguém por causa das enchentes, o faça como quem carrega consigo a consciência do evangelho como o nosso Cristo O fez e até hoje e eternamente faz e fará, e jamais como seres cheios de culpa.

Como Cristo, lembremo-nos sempre de “Fazer o bem sem olhar a quem”.

No amor dAquele que nos compreende, nos aceita e nos ama.

Ensaios sobre A Política
João Pessoa, 15 de maio de 2010 João Vicente Ferreira Neto


Este (2010) é um ano importante para o cenário político nacional (brasileiro).

Importante não apenas pela Copa do Mundo, ou pelo fim de Viver a Vida.
Importante não apenas por mais um indivíduo que perdeu seu emprego, ou por um meliante que foi detido pela polícia.
Importante não apenas pelas insistentes tentativas do atual Presidente da República, a saber, o senhor Luis Inácio Lula da Silva em ser o pacificador (mediador) da relação "EUA"/"IRÃ".
Importante não apenas por mais uma noite que vai dando fim ao período "compreendido" por 24h segundo os estudiosos, e por mais um dia que se inicia.
Importante não apenas pelo fato de que muitos (as) trabalhadores (as) n/deste país dormem menos que cinco horas diárias para através da labuta levantarem com muito suor o pão de cada dia.

Mas, sobretudo é um ano importante por causa da própria Política.

Que tipo de governo, ou melhor, que tipo de governante nós teremos?
Com quem ou com qual (is) candidato (s) (a) (as) nós nos identificamos mais?
Já estamos cientes da "desistência" (por motivos de força maior - seria outra jogada política?) do Ciro Gomes que seria candidato pelo PSB.

Sendo assim das várias possíveis, mas, considerando apenas aquelas que podem se concretizar em realidade, temos as seguintes opções:

Dilma Vana Rousseff - A candidata da situação ("Esquerda") pelo PT, e apoiada nada mais nada menos pelo atual presidente. Vários vídeos já circulam na internet, vários textos e informações sobre o perfil da mesma. Dilma é ex-ministra da Casa Civil.

José Serra - O candidato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Partidário do PSDB ("Direita"). Serra é o "atual" (se desligou no último mês para disputar a presidência nacional) governador do estado de São Paulo, sendo lá e na região sudeste onde se concentra o maior número de adeptos ao seu projeto e proposta de governo para o Brasil.

Marina Osmarina Marina Silva Vaz de Lima - Foi ministra do Meio Ambiente do Governo Lula, e afastou-se recentemente das funções de senadora pelo Acre devido às ocupações como pré-candidata do Partido Verde.

O que parece bastante claro é que teremos um embate acirrado entre uma aristocrata/oligárquica dos tempos pós-modernos em nome e a favor dos poucos versus um monarca tirano que só pensa na privatização de tudo conforme fez seu mentor e base de alicerce.
Por fim temos aquela candidata com menor influência e peso político, ao menos a priori.
Só saberemos do potencial da Marina Silva conforme a música for tocando.

Em breve veremos por diversas noites cada um conforme o seu tempo de TV dado as alianças realizadas para exporem suas idéias, projetos e propostas a nação brasileira que tem bem mais que 100 milhões de eleitores.
Como cidadãos convido e estímulo a cada um dos eleitores a participarem das eleições 2010.
Que nós possamos exercer nosso direito/dever de voto.

Todavia paremos um pouco para observar a história de vida, a trajetória política, as influências e alianças de cada um (a) dos (as) pré-(e)candidatos (as).
Que possamos facultar nosso direito/dever de votar com razão e emoção, e não com paixão.
Que possamos facultar nosso direito/dever de votar como quem se preocupa com o bem comum, e não com o seu próprio umbigo/embigo.

Lembremo-nos que ao votarmos estaremos não apenas exercendo o nosso papel - direito/dever - de eleitores/cidadãos, mas, seremos responsáveis por tal (is) voto (os), afinal como alguém já disse: "Muitas vezes somos vítimas das nossas próprias aspirações".

Não vote por causa de religião, por causa do time que candidato (a) A e/ou B torce, por causa retórica bem elaborada.
Não vote por conveniência, por pressão e medo.
Não vote visando o bem estar próprio em detrimento do grande contingente populacional que padece por causa do acúmulo lícito e ilícito (lamentável) de minorias.

Cuidemo-nos dos oradores eloquentes e carismáticos, pois se hoje para nós eles riem por precisarem do nosso voto, amanhã rirão ainda mais pois nos subverterão segundo os seus próprios caprichos, e nós mesmos maiorias nada poderemos fazer.
Cuidemo-nos dos projetos esmolas que arrobam os cofres públicos que são preenchidos com as nossas gotas de suor da labuta de cada dia.

Lembremo-nos que os que governam para si e para poucos são neuróticos tomados pela ganância do poder que farão de tudo para realizar os seus desejos mais ardentes, ainda que tais desejos sejam infinitos em meio as possibilidades finitas.

Como bem escreveu Frei Betto"Quem fala em democracia instaura ditadura; quem promete assegurar a paz faz a guerra; quem professa o nome de Deus não O reconhece na face do semelhante; quem aspira a um mundo melhor não ousa admitir a transformação da realidade atual."

Tenha o cuidado de amar a política, mas, de não ser partidário.

Cuidado também com os "ismos", pois já disse alguém: "Os ismos apenas e tão somente ceifaram milhares de vidas inocentes".

Sendo assim queridos leitores façamos/facemos uso da nossa razão/emoção com intuito e finalidade única de promover o bem comum, a justiça, a verdade, o equilíbrio pátrio visando um Brasil melhor.

Forte abraço a todos...

Cesta básica cai em 10 de 17 capitais pesquisadas, diz Dieese
João Pessoa, 10 de fevereiro de 2009

Preço médio da cesta caiu em 10 capitais pesquisadas (Foto: Reprodução / TV Globo)

Quedas mais expressivas ocorreram em João Pessoa e Rio de Janeiro.Porto Alegre é a capital com cesta mais cara.

O preço médio da cesta básica caiu em janeiro em 10 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (10).

As quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (PB), onde a cesta está 11,3% mais barata, no Rio de Janeiro (RJ), que apresentou preço 6,27% menor, e Fortaleza (CE), com queda de 5,12%.

São Paulo (SP) teve queda de 5,43% no preço médio e Belo Horizonte (MG), de 7,03%.



Considerando as capitais onde houve aumento no preço médio da cesta, os destaques foram as cidades de Belém (PA), com alta de 5,85%, Goiânia (GO), 5,22%; Vitória (ES), 4,79%; e Salvador (BA), 4,48%.

Cara e barata


Porto Alegre (RS) é a capital com preço médio mais elevado na cesta básica, R$ 247,25. São Paulo tem o segundo maior valor, R$ 241,53. Recife tem o preço médio mais baixo, R$ 177,60, seguido por João Pessoa (PB), com valor médio de R$ 177,88.

Entenda o conflito entre Hamas e Fatah

João Pessoa, 14 de janeiro de 2009



O grupos têm uma longa história de rivalidade e confrontos.Nos territórios palestinos, a batalha começou no início dos anos 1980.

O Fatah e o Hamas têm uma longa história de rivalidade e conflitos e as tensões e os conflitos armados entre os partidários dos dois campos nos últimos tempos são apenas o auge de quase 20 anos de desentendimentos.

Os problemas atuais têm sua origem no combate mais amplo que opôs, durante quase meio século, uma corrente nacionalista pan-árabe, liderada por Jamal Abdel Nasser, a um movimento radical, dominado inicialmente pelos Irmãos Muçulmanos Egípcios.

Nos territórios palestinos, a batalha começou no início dos anos 1980, nos campus das universidades, entre membros dos Irmãos Muçulmanos, que iriam criar no fim de 1987 o Hamas, e os nacionalistas do Fatah, fundado em 1959 pelo líder histórico dos palestinos, Yasser Arafat.

A primeira intifada (1987-1993) lançou os dois campos numa primeira luta pelo poder e em confrontações diretas, o Hamas contestando a supremacia da Organização para a Libertação da Palestina (OLP, que agrupa todos os movimentos nacionalistas) na luta pela libertação nacional.

O jovem Hamas, criado pelo xeque Ahmed Yassin, que pregava a destruição de Israel, realizou nesta época seus primeiros ataques contra Israel, recusando o combate ao lado de outros movimentos e, sobretudo, a ajuda do Fatah.

A verdadeira ruptura ocorreu em 1988, quando a OLP reconheceu o princípio de dois Estados, um israelense e outro palestino, vivendo lado a lado. A divisão entre os grupos tornou-se ainda mais evidente em 1993, quando da assinatura dos acordos de Oslo sobre a autonomia palestina, criticados pelo Hamas.

O Hamas considera que a OLP e Yasser Arafat traíram a causa palestina ao assinarem esses acordos, e viram uma tentativa deliberada da OLP de impedir sua chegada ao poder, que ocorreria 13 anos mais tarde com a vitória nas eleições legislativas e a formação de seu primeiro governo.

"Os integrantes do Hamas sempre pensaram que a principal razão pela qual Arafat e OLP foram a Madri e Oslo (para discutir a paz) era enfraquecê-los. Eles consideram que esses acordos legitimaram a ocupação israelense da Palestina histórica", estimou Azzam Tamimi, que escreveu um livro sobre o Hamas.

Embora a rivalidade entre laicos e religiosos sempre tenha existido, ela se tornou mais intensa ao longo dos anos.

"Para os palestinos de hoje, a rivalidade entre o Hamas e o Fatah é explicada pela busca do poder", assegurou Ali Jarbawi, um analista político. "O Hamas é visto como um movimento ávido por poder, e o Fatah como o partido que não consegue abandonar o poder", explicou ele.

"É um dos momentos mais graves da história da questão palestina", afirmou Hicham Ahmed, professor de ciência política na Universidade Bir Zeit de Ramallah. "É o apogeu de muitos anos de disputa, de concorrência e de rivalidade", acrescentou.



O mal volta... No cair da noite!
João Pessoa, 25 de novembro de 2008 ~ João Vicente Ferreira Neto


O ano de 2008 vai chegando ao final, mas antes disto outros recordes estão sendo quebrados. Depois de um ano olímpico extraordinário, com várias marcas destroçadas, atletas coroados, e uma nação inteira eufórica. Após uma finalíssima de F1 emocionante, sendo disputada e definida no último GP, nas últimas voltas, aliás na última volta, e apenas 500 metros da bandeirada. Depois de uma brilhante vitória do 1º negro presidente do "MUNDO" como alguns costumam afirmar. Das variações cambiais exorbitantes. Bolsa que sobe, bolsa que cai, pense em um peso, estou vendo a hora algum adolescente conforme o ECA... ECA... ECA... denunciar os líderes por excesso de bagagem ílicita. Outras marcas, novos recordes e índices estão sendo batidos.

No último dia 24 deste mês, mas propriamente ontem, o mal volta. Este ínfimo e tenebroso companheiro disfarçado de anjo de luz vai devorando a hospitaleira e morena brasileira do nosso coração. Mas nós temos que aplaudir a sapien-sal e inté-gra decisão dos nossos governantes, afinal eles (oposição e situação) tiveram quase 6 anos para tomar... tomar e tomar tudo e todas e quase conseguiram... as tantas decisões e em apenas algumas horas de sessões foram brilh-antes, tanto que um gatinho interrompeu tudo ao beijar um transformador.

["A Assembléia Legislativa da Paraíba aprovou nesta segunda-feira (24) quatro Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração de categorias funcionais, mudanças na estrutura da Polícia Militar e o Orçamento do Estado para 2009, entre outros projetos do Executivo, durante 17 sessões extraordinárias realizadas num único dia."


Para garantir a aprovação do Orçamento de R$ 5,8 bilhões, a bancada governista aprovou mudanças no Regimento Interno da Casa restringindo prazos para discussão e apresentação de emendas. Em protesto, a bancada de oposição não participou das votações e anunciou que vai recorrer à Justiça contra o que classificou de “pacote de medidas para inviabilizar a administração de José Maranhão”.

Foram aprovados os PCCRs dos servidores da Funad, dos procuradores, dos procuradores autárquicos e da Controladoria Geral do Estado. Também foi aprovado projeto disciplinando o pagamento de Adicional de Representação para os servidores do Grupo Serviços de Saúde (SSA). As sessões extraordinárias começaram pela manhã, com a presença de toda a bancada governista e de parte da oposicionista. Quando notaram que não tinham como barrar o “rolo compressor” montado pelo Governo do Estado, os oposicionistas se retiraram do plenário em protesto contra o excesso de sessões extraordinárias e a falta de discussão das matérias em pauta.

Orçamento

Com um mês de antecedência do fim do prazo regimental previsto e sem a presença da bancada de oposição, os deputados aprovaram o Orçamento do Estado para o exercício de 2009 no valor de R$ 5,8 bilhões. O relator do projeto, deputado Dunga Júnior (PTB), acatou 143 emendas, todas aprovadas em plenário. A sessão, realizada à noite, chegou a ser interrompida por falta de energia elétrica provocada por um gato que teria invadido a casa de máquinas do prédio.
O líder do PMDB, Gervasio Maia, disse que a oposição não poderia participar de uma “série de ilegalidades”, referindo-se às manobras do Governo do Estado para aprovar as matérias, incluindo o Orçamento. Ele reclamou principalmente da falta de discussão antes das votações. “Se quiserem discutir as matérias e votar da forma correta, podem chamar a oposição. Mas não vamos participar dessas ilegalidades”, afirmou Maia, pouco antes de se retirar o plenário.]


É verdade que a fonte divulgadora não é a mais confiável, ou melhor, não é neutra, não é imparcial, não é equitativa. Assim como uma parte significativa da imprensa, por não se dizer toda, já que ninguém faz jornalismo a sós. É como a política... Há raros homens de bem, com bons ideais, com desejo de fazer o certo. De atender não apenas as necessidades e os interesses das minorias e das maiorias, mas de realizar a transformação do meio na qual se encontra. Proporcionando uma profunda reflexão na vida, e consequentemente trazendo mudança ao comportamento das pessoas.

Mas passando este momento de lucidez, voltemos a escuridão. Não, não, não... Vamos continuar que a história esta começando a ficar satírica. Não faz um mês sequer. Você se lembra da greve bancária? -Não? -Tudo bem. Deve ser mal de Alzheimer, pois todos nós estamos sujeitos e sofremos um pouco dele. De repente tudo parou no país, tudo é exagero, ai vou parecer contraditório. Então, não tudo parou, mas os bancos entraram em greve, lembra agora?! -Mas parte considerável da população pouco se importou ou sequer notou as greves bancárias. É simples. Ao invés de informar o cidadão e a cidadã sobre a greve e suas implicações a imprensa em todo o território nacional pouco divulgou sobre tal situação. Por qual razão? - Simples. Você já observou os intervalos dos jornais, das novelas, dos filmes... Sempre há uma propaganda de banco nos intervalos do horário nobre da TV brasileira, sendo assim você esperaria alguma notícia sobre a greve bancária?!

Sobre a política paraibana o fato a lamentar é porque a direita (coisa que eu não acredito existir no Brasil - esquerda, direita, metade, dança do quadrado no fim é tudo batata do mesmo saco) se diz Romeu e a esquerda Julieta (os sobre nomes são interessantes aqui no estado - Capuleto e Montequio), ambos se amam, mas não podem levar seu doce e apaixonante relacionamento a frente, pois a família (povo - eu, você, o pardo, o índio, o branco, o negro, o mulato, o menino, a mulher, o bruco, o ignorante, o intelectual, o aleijado, o consciente, a senhora e até o Senhor, etc...) é o empecilho para que eles continuem juntos lutando por uma causa nobre. A consequência... O estado vai sendo entregue as baratas, toda semana tem uma novidade, nós ficamos como avestruzes cambaleantes. Apenas concordamos de uma forma ou de outra com tudo o que acontece. Os bichos vão sendo cassados e mesmo assim continuam no poder florestal. A tenda esta armada há vagas para todos... Como diz um amigo meu... "Não perdam... Não perdam o espetácuro..." Afinal o flamengo ganhou de cinco, mas não foi a zero, o Brasil ganhou de seis, mas não foi a zero, e a hiena da borborema levou 7 tiros e foi rebaixada (temporariamente, pois daqui a dois anos ela voltará e como sofremos de Alzheimer vamos colocá-la em um belo posto).

Mas sem problemas.

Algo mágico aconteceu...

O Campinense no domingo

Em uma tarde de neblina

Empatou com o Atlético Goiano

E para o povo de Campina

Após 15 anos de labuta mui sofrida

Trouxe alegria e gozo outra vez.

São coisas como estas... Quando afirmo que a imprensa informa e desinformar as pessoas...

Enquanto no cair da noite as mentes malévolas preparavam mais uma armadilha o povo se inflava de uma enorme besteirês... (esta palavra é nova, mas como todo mundo cria, ou acha que cria uma, porque também não iria criar eu?! - Gosto do que disse certo poeta e compositor, ex-candidato ao senado e que recebeu cerca de 100 mil votos, certamente uma forma de protesto, afinal restaram-nos migalhas para votar. Ele disse: "O único Ser que criou algo do nada foi Deus, se existir outro, por favor me avise").

Independente do lado. A Paraíba sofre o duro golpe de se governada por dois grupos alienados e cegos pelo poder... Estamos no fim do ano de 2008, em pleno século XXI, mas parece que estamos vivendo em 1000 e pouco... ou bem antes disto!

Como já dizia certo pensador inglês "A ambição é o último recurso do fracassado"...

Pense comigo: Quem é o fracassado, aquele que saiu, o que esta saindo, o que vai entrar, ou aqueles que colocaram cada um deles lá?!

Que Deus nos ajude a transformar esta triste realidade que nos encontramos.

Saíamos do tempo de província e deixe MÓ-LÁ... MÓ-LÁ para os livros de história.


TSE cassa mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima
João Pessoa, 21 de novembro de 2008


Recurso em que Cunha Lima contestava decisão do TRE foi negado. Governador ainda pode recorrer da decisão no próprio TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, na noite desta quinta-feira (20), o mandato do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), e de seu vice, José Lacerda Neto. Por unanimidade, os ministros negaram recurso protocolado pela defesa do tucano contra decisão da Justiça eleitoral da Paraíba, que em julho de 2007 já havia cassado o mandato de Cunha Lima. Reeleito em 2006, ele permanecia no cargo, até então, por força de uma liminar concedida pelo próprio TSE. Ainda cabe recurso contra a decisão desta noite no próprio TSE. Porém, segundo o presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, Cunha Lima terá de deixar o cargo, que deverá ser assumido pelo senadorJosé Maranhão (PMDB), segundo colocado na eleição de 2006.

Acusação

O governador teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob a acusação de ter distribuído 35 mil cheques a cidadãos carentes durante a campanha eleitoral de 2006, por meio de programa assistencial da Fundação Ação Comunitária (FAC), vinculada ao governo estadual. Segundo a denúncia, os cheques totalizam cerca de R$ 4 milhões.

Em seu voto, nesta noite, o relator do processo, ministro Eros Grau, negou o recurso de Cunha Lima, sugerindo a cassação do diploma do governador. “Houve marcante descontrole na distribuição de valores financeiros na proximidade do pleito”, disse Eros. “Há exemplos expressivos nos autos. Pagamento de plano de saúde, festival de repentistas, que não configuram assistência a pessoa em carência extrema”, completou o relator. Todos os demais ministros da Corte seguiram o voto do relator. teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob a acusação de ter distribuído 35 mil cheques a cidadãos carentes durante a campanha eleitoral de 2006, por meio de programa assistencial da Fundação Ação Comunitária (FAC), vinculada ao governo estadual. Segundo a denúncia, os cheques totalizam cerca de R$ 4 milhões.

Em seu voto, nesta noite, o relator do processo, ministro Eros Grau, negou o recurso de Cunha Lima, sugerindo a cassação do diploma do governador. “Houve marcante descontrole na distribuição de valores financeiros na proximidade do pleito”, disse Eros. “Há exemplos expressivos nos autos. Pagamento de plano de saúde, festival de repentistas, que não configuram assistência a pessoa em carência extrema”, completou o relator. Todos os demais ministros da Corte seguiram o voto do relator.

O advogado de defesa do governador, Eduardo Ferrão, disse em plenário que em momento algum o governador teve qualquer gerência sobre a distribuição de cheques da FAC. “Passaram a imagem do governador como se fosse um irresponsável que distribuísse cheques. O governador não participou da entrega de nenhum cheque. Se trata de um programa criado na Paraíba no ano de 2004, dentro do fundo de erradicação da pobreza. Quem decide conceder ou não benefício é a diretoria da fundação. O governador não tem sequer como interferir nisso”, afirmou Ferrão.

Já o advogado Fernando Neves, que defende o Partido Comunista Brasileiro (PCB) – legenda que denunciou Cunha Lima ao TRE-PB – disse não ter dúvidas quanto à participação do governador na distribuição de cheques. “Tem gente que recebe até R$ 56 mil. As pessoas de poder aquisitivo recebem esse auxílio para pagar TV a cabo. De repente, parece que sobra um dinheirinho no fim do mês para ajudar na campanha do governador. É um sistema novo de financiamento público”, ironizou Neves, que é ex-ministro do TSE.

De acordo com a decisão do TRE, Cunha Lima teria que ser substituído pelo segundo colocado nas eleições de 2006, o senador José Maranhão (PMDB/PB). Em outro processo, o governador também teve seu mandato cassado pela Justiça eleitoral paraibana por veiculação de publicidade eleitoral em período irregular. Ele, porém, permaneceu no cargo por liminar expedida pelo TSE, que ainda não tem previsão para julgar o caso em definitivo.


A favela é a senzala do século XXI
João Pessoa, 17/10/2008



Onde, realmente, está o crime organizado? Como podem os desapropriados, explorados e oprimidos se organizarem numa máfia?

A questão do estado paralelo foi colocada em evidência por ocasião da morte de um jornalista, com a notícia de que ele foi sequestrado, julgado, condenado e morto por um bando. Isso, no Tribunal, foi considerado estado paralelo e, em cima, a colocação de crime organizado. Acredito que exista o estado paralelo, mas não é isso. A marginalidade não constitui estado paralelo.

A favela é um gueto que substituiu o local da senzala. É a senzala do século XXI, onde se situa a reserva de mão de obra, os negligenciados pelo Estado - reserva mantida pelo sistema de exploração. É aí que vamos tocar na origem da polícia, criada para fazer o controle dessa população. Em 1808, era o controle social dos escravos, agora é o controle dos favelados - os negligenciados.

Falemos do Rio de Janeiro, porque fica mais específico. A tendência aqui é jogar para as áreas de exclusão a prática do crime organizado e o estado paralelo. Estado paralelo é aquele que dá enfrentamento ao Estado e modifica as suas decisões. Aquele bando que existe lá no Morro do Alemão não tinha condição de fazer isso. Eventualmente, uma quadrilha identificou um repórter que atravessava informações. Ela o considerou inimigo e o executou. Assim, fica mais explícita a tendência de jogar para as áreas de exclusão a prática do crime organizado.

Ao se falar em Estado paralelo, aqui no Rio de Janeiro, estamos falando, por exemplo, na Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros). Ela, sim, enfrenta e impõe suas decisões ao governo. Ela coloca oito mil ônibus nesta cidade, que não têm capacidade para isso. Todos os poderes do Estado se submetem à sua vontade. Mantém o controle do Metrô e de todo o transporte urbano no Estado do Rio de Janeiro, para fazer sua frota circular, independente de que isso contribua, ou não, para melhor qualidade de vida do cidadão. No Rio de Janeiro é constante o congestionamento, porque fazemos transporte urbano de massa em ônibus, o que é inadmissível numa metrópole.

A Fetranspor sempre atuou com força decisiva dentro da Assembléia Legislativa e nos demais poderes do Estado, inclusive no Poder Judiciário. Também em Brasília ela mostra suas garras. É a esta capacidade de agir que eu chamo poder paralelo. O criminoso comum não tem esta capacidade financeira e de organização.

"Ah! Ele está no tóxico, no narcotráfico, tem muito dinheiro."

É outra inverdade. O narcotráfico vem sendo usado como senha para fazer o controle social, em todo o país. É simples. Se o pessoal da favela tivesse mesmo o poder e a quantidade de dinheiro que dizem, faria o controle de fora, mas aquele varejista que controla a droga fica na própria favela. Ele nem sabe para quem trabalha.

O jogo do bicho está infiltrado em todos os Poderes constituídos!

Um dos crimes organizados no Brasil, não só no Rio de Janeiro, é o jogo do bicho. A definição que temos de crime organizado é: primeiro, ser cartelizado. No Rio de Janeiro, o controle do jogo do bicho na zona oeste é da família do Castor de Andrade, o da área da Tijuca é do Haroldo da Tijuca, em Nilópolis reina o Anísio Abraão Davi, em Niterói são outros.

Segundo: o jogo do bicho existe em nível nacional. O Estado da Bahia dá descarga para a família do Castor de Andrade, o Acre faz a descarga com o Luizinho da Imperatriz, o de Minas Gerais faz a descarga no Anísio, e por aí vai. O jogo é controlado e organizado em nível nacional.

Terceiro: este crime está infiltrado nos poderes constituídos. Ele elege a representação política dele dentro da Assembléia Legislativa, da Câmara dos Deputados e da Câmara dos Vereadores. Banca campanhas voltadas para o Poder Executivo. No geral, ele tem influência em todos os poderes, inclusive no Judiciário. Porém, nos estados do Norte e do Nordeste a miséria é tanta que ele não consegue nem chegar. É uma situação diferenciada, mas no Sudeste e Leste ele tem peso.

É bem visível no Carnaval, a presença do crime organizado no poder constituído: a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), a liga que eles montaram, é a direção do jogo do bicho, do crime organizado. Ela aluga o espaço público, o Sambódromo - a direção do crime organizado é parceira do Estado. Aí está a característica do crime organizado. Nós vamos ver o prefeito do Rio de Janeiro com colete, em que de um lado está escrito Riotur e do outro Liesa. É o crime organizado bancando e organizando o Carnaval do Rio, o maior evento turístico do país!

O jogo do bicho opera com o homicídio, é mantido pelo sangue!

O jogo do bicho não é um negócio inocente. Todo mundo acha que não tem problema nenhum, até a vovozinha joga. Não é isso, não! O jogo do bicho é mantido pelo sangue. Numa área determinada, ninguém faz concorrência, porque no dia seguinte vai ser morto. O jogo do bicho opera com o homicídio, o mais grave dos crimes que existe para o homem.

A desculpa do administrador público incompetente é que o crime organizado está na favela. Favelado não constitui crime organizado, mas bandos. Lógico, tem bando lá no Alemão, no Jacarezinho, mas esse pessoal não é cartelizado.

"Ah ! Tem Comando Vermelho, tem Terceiro Comando!"

Mas eles se engalfinham. Eles se enfrentam permanentemente - diferente dos banqueiros do bicho que não se enfrentam, nem delatam o outro. O Disque Denúncia vive em função da delação que o Terceiro Comando faz do Comando Vermelho e vice-versa. Para justificar a incompetência, eles dizem que os bandidos do Rio de Janeiro estão vinculados com os bandidos de São Paulo. Só quem não conhece a polícia acredita nisso. Pode, eventualmente, um marginal do Rio ter relação com outro de São Paulo, mas isso não quer dizer que seja um nível de relação de organizações criminosas. Em São Paulo, eles acabaram com a direção do PCC (Primeiro Comando da Capital). Acabou o PCC. Onde está a direção aqui do Rio?

O que acontece no Rio de Janeiro? O chamado crime organizado é mantido pela organização que existe dentro do próprio Estado. É a própria polícia que mantém isso. Uma boa parte da polícia do Rio de Janeiro é corrupta! Essa afirmação não constitui novidade. Basta procurar nos jornais nos últimos três meses. É essa polícia corrupta que mantêm o narcotráfico no Rio de Janeiro. Não só as polícias civil e militar do Rio de Janeiro mantêm os pontos do narcotráfico do Estado, mas também a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal. O aparelho de repressão do Estado do Rio de Janeiro é corrupto de tal forma, que concorre com ele mesmo.

Este é o problema que ninguém quer tocar: o Estado brasileiro é um Estado altamente corrupto! Só este Estado corrupto pode manter o sistema capitalista, porque a corrupção é inerente ao sistema capitalista. Então fica tudo em casa. Essa polícia corrupta não vai tocar no rico, pôr o burguês na cadeia; não vai investigar o dinheiro desviado do Fisco e do Tesouro; tampouco vai investigar o Estado por dentro. É o grande acerto de contas que existe. Quando falo Estado Brasileiro, estou falando de Poder Executivo, governador, prefeito, presidente da República, seus secretários e ministros; do Poder Legislativo, Câmara Federal, Senado, Assembléia Legislativa e Câmaras de Vereadores, Poder judiciário e todos os tribunais.

A função desse Estado é arrecadar dinheiro: uma parte vai para a classe dominante fazer a sua manutenção e o restante é gasto no controle dos negligenciados. Não vê isso quem não quer! Quando a "mídia" fala em crime organizado e estado paralelo nas áreas de exclusão ela está desinformando o povo. Não é lá que eles estão!


Hélio Luz foi deputado estadual pelo PT na última legislatura, não aceitando renovar sua candidatura. Foi Secretário de segurança do Governo do Estado, prestando inúmeros e corajosos depoimentos sobre a truculência e corrupção no aparato policial.


FONTE: http://www.anovademocracia.com.br/08/03b.htm

Mocidade Presbiteriana e AESA discutem Transposição
João Pessoa, 20 de maio de 2008

O encontro foi organizado pelo presidente João Neto que recepcionou o Diretor da AESA. Mais de 80 integrantes da Mocidade Presbiteriana da Paraíba discutiram o Projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco, durante reunião na Igreja Presbiteriana do Bairro dos Estados, nesse sábado (10), com a presença do diretor técnico da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (AESA), Laudízio Diniz O encontro foi organizado pelo presidente da Mocidade, João Neto, com o objetivo de motivar a participação da comunidade evangélica na discussão. "É importante que participemos deste momento histórico, seja opinando seja sugerindo alternativas ou até mesmo defendendo a importância da Transposição das Águas do Rio São Francisco que vai matar a sede dos nossos irmãos necessitados", defendeu ele. Já o Diretor da AESA parabenizou o interesse da Mocidade Presbiteriana da Paraíba em participar mais de perto das discussões em torno do Projeto sobre a Transposição. "A sociedade civil organizada da Paraíba precisa se envolver mais nas questões que vão mudar a vida das pessoas, para que possam até mesmo cobrar melhorias dos poderes públicos", finalizou Diniz.

http
://www.aesa.pb.gov.br/verNoticia.php?cod=177

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