Brasil, um país de "quase todos".



No Brasil deveria existir uma comissão de acompanhamento e fiscalização na transição de governos.

O mês de janeiro deveria ser não apenas o mês de posse, mas de transição acompanhada e fiscalizada por uma comissão que reunisse outros que não fizessem parte nem do grupo que esta assumindo, nem do grupo que esta deixando seja o legislativo ou o executivo.

Uma acurada prestação de contas e a situação real de todos os setores, segmentos, secretarias, ministérios, e por aí vai. 

Assim poderíamos cobrar com mais veemência os governantes, tanto os que estão saindo, bem como os que estão assumindo.

Devia existir um sistema que todo cidadão pudesse acessar e acompanhar os gastos e investimentos reais que são feitos, sem a incompatibilidade dos discursos nos debates políticos as vésperas das eleições como sempre vemos.

Assim como na Alemanha deveríamos ter um plano de governo para no mínimo os próximos 30 anos, e naquilo que fosse base, essência, fundamento, alicerce não poderia se alterar independente da corrente, linha ou grupo político que vencesse as eleições.

O Brasil com o grande potencial em energia solar e eólica não possui um só projeto nesta área para os próximos 20 anos.

Enquanto a Alemanha com um aproveitamento solar diário de apenas 4h tem 70% da sua energia produzida pelas placas de energia solar.

Na Holanda 60% da sua energia é de produção eólica, ironia ou não, um país que vive abaixo do nível do mar.

Nossos governantes projetam nossos estados apenas para o período que estão no poder.

Nós, o povo, somos os únicos capazes de provocar profundas mudanças no nosso país, e isto não tem haver apenas com o ir as urnas, mas adquirindo conhecimento, tendo ciência dos nossos deveres e direitos, fiscalizando os gestores nas mais variadas esferas e camadas da sociedade, é essencial participarmos, a isenção ou indiferença pode se tornar um prenúncio de morte, neste caso de suicídio coletivo.

Brasil, um país de "quase todos".

João Vicente Ferreira Neto

Abaixo uma fala do Deputado Marcelo Freixo do PSOL - RJ

"Não podemos inviabilizar a democracia"

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