A Melhor Forma de Governo em Políbio
A Melhor Forma de Governo em Políbio
Políbio diferia das visões de Platão e Aristóteles. Ele defendia que um mau governo era substituído por um bom governo, e este bom por um mau, e assim sempre alternando, mas pendendo para baixo.
Todavia sua visão da história em relação aos governos é cíclica e não fatalista.
Os maus governos eram: tirania, oligarquia e oclocracia.
Os bons governos eram: monarquia, aristocracia e democracia.
Para Políbio nenhum destes bons governos de forma exclusiva seria a melhor forma de governo.
Para ele a melhor forma de governo não era também um governo misto qualquer, mas um governo misto equilibrado, a saber: monarquia (reis e nobres), aristocracia (os senadores) e a democracia (o povo, a plebe).
Um governo onde não houvesse total autonomia de uma destas formas sobre a outra, e sim uma “fiscalização/controle” de um para o outro.
Embora entendesse que tal governo misto equilibrado (junção dos bons governos) fosse a melhor forma de governo Políbio sabia que era um governo temporal e não perene.
Assim como a ferrugem ao ferro e a traça a madeira, ou seja, esta forma de governo só retardaria a degeneração, ele seria mais duradouro, mas não seria perene.
Políbio dava ênfase às instituições.
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