O juízo de Deus virá com o Projeto do PT ou sem ele

O juízo de Deus virá com o Projeto do PT ou sem ele!

Caros irmãos em Cristo,

Quando chegam as eleições, eu fico logo de orelha em pé. Creio que nós vivemos os últimos dias desde que Jesus foi assunto aos céus, mas receio, conquanto saibamos que o PT e talvez a maior parte de seus filiados sejam homens e mulheres que não têm o temor de Deus, que nós corramos, no entanto, o risco da síndrome da sinistrose. Não defendo o projeto do PT, porque é ímpio mesmo.

Creio também que a iniqüidade cresce a cada dia, e o que nós presenciaremos é a sua multiplicação, inclusive no meio do próprio chamado povo evangélico. Prefiro assumir a posição que Stott recomenda diante dos anticristos em seu comentário à carta de João. Não quero ser cético a ponto de não crer em nada nem crédulo a ponto de crer em tudo.

O que vou fazer é orar pelo país e pela Igreja de Cristo, pois, se perseguição vier, eu não quero, no dia da provação, negar o nome do meu Senhor, pois "Aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo". A Igreja de Cristo prevalecerá, ainda que o Projeto de Governo do PT seja iniqüidade pura e nós tenhamos de ser provados, disciplinados, atribulados e mortos.

O próprio Pedro nos alerta que o juízo de Deus começa por Sua casa. Será que o juízo é sobre a nação ou sobre as nossas vidas ditas cristãs mediocres? O juízo de Deus virá com o Projeto do PT ou sem ele. O nosso problema não é o PT, mas a nossa cristologia, porque a nossa eclesiologia se tornou mais importante que o Senhor da Igreja.

Esse é o meu ponto de vista, aberto aos conselhos dos mais experientes, pois estou pronto a ouvir a voz de Deus em sua Palavra.

Em nome de Cristo, o Senhor da Igreja verdadeira,

Lairton Lira Cruz Jr.

Assistam à palavra do irmão: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI&feature=player_embedded

Comentários

Robinson disse…
Eu entendo o ponto de vista de Lairton e concordo em parte que os propósitos de Deus para sua igreja estão além de qualquer configuração ideológica ou partidária.
Todavia, não é porque o que tem de acontecer vai acontecer que eu como cidadão dos céus e da terra não devo exercer os deveres desta dupla cidadania.
Devo orar e pregar para que o Senhor preserve o remanescente fiel, como sempre o fêz na história.
Devo posicionar-me e agir politicamente para que a injustiça e a iniquidade não deixem de ter o contraponto do sal e da luz.
Destarte, oro para que nossa esperança continue focada em Cristo e não em projetos político-partidários ou em personagens políticos.
Ao mesmo tempo, exerço minha cidadania em denunciar projetos ideológicos que contrariam princípios basilares do Reino de Deus e do Evangelho.
Neste momento particular da história do Brasil, o projeto do PT, de Lula e de Dilma são indesejáveis para o futuro do Brasil, pela marca do continuísmo - a alternância do poder é sempre bem-vinda - da falta de temor a Deus demonstrada nas políticas públicas dos últimos 8 anos e pelo aparelhamento do estado brasileiro para servir a propósitos pessoais, sindicais, corporativistas e partidários tingidos pela corrupção e pelo mau uso do dinheiro público.
Por isso, manifesto PELA PRIMERIA VEZ em quase 25 anos de pastorado, o meu voto para Presidente da República.
Entendo que Marina Silva é dos candidatos a que mais se aproxima do perfil de alguém, cuja coerência política, história de vida pessoal e propostas para o Brasi, podem vir a glorificar a Deus no exercício de uma presidência não messiânica, mas profundamente comprometida com o serviço ao próximo, à cidadania, ao país.
Não tenho esperança de que ela consiga "mudar" o Brasil. Porém, tenho certeza de que os outros não farão, porque não fizeram nos últimos 16 anos.
Dar a oportunidade a alguém que não se omite de confessar a Cristo como Senhor, que tem posições éticas cristãs, ainda que exerça seu papel pelas regras democráticas sem usar o poder como projeto religioso é, dentre outras razões, permitir que a polaridade artificial (Dilma x Serra) seja quebrada com a possibilidade de algo novo - talvez vindo da parte de Deus - possa surgir como prática nova de política no charco em que a política brasileira está atolada.