E quando a trave decidiu...



E quando a trave decidiu...

No fim foi muito mais que brasileiros, chilenos, torcedores de outros países, e até os brasileiros anti-brasileiros esperavam. 

Ninguém esperava que o jogo fosse tão igual, tão aguerrido e tão sofrido. Não que seria um baile, mas sufocante como foi, também não!

A seleção canarinha é feita de meninos que estão se tornando homens, e nada forja mais um ser humano que as lições extraídas nos momentos de dores e sofrimentos.

Aquela bola na trave nos acréscimos do 2 tempo voltou a beijar a mesma trave na última cobrança das penalidades.

Hoje, não há um ser no mundo, um só sequer, que possa dizer que o Brasil foi favorecido. Pênalti claro em Hulk, não marcado pelo mesmo árbitro que há exatos 4 anos não marcou contra este mesmo Chile também em um jogo pelas oitavas de finais um pênalti em Lúcio, naquele dia com um Robinho iluminado vencemos por 3 x 0, mas hoje a trave decidiu por nós.

Será que ela (a trave) também foi comprada?

Hulk disparado o melhor em campo. É verdade que ele foi o principal responsável pelo erro que resultou no gol de empate chileno, mas todo o sistema defensivo parou, falhou. 

Hulk roubou bola, arrancou, driblou, cruzou, chutou, sofreu falta, deu o sangue!

Hulk fez um belo gol, na espécie do sem querer querendo, dominou claramente com o ombro e meio de coxa e joelho fez um belo gol, mal anulado por uma desastrosa arbitragem.

O juiz não marcou um pênalti legítimo, anulou um gol legal, e inverteu muitos lances.

O Brasil tentou, mas o Chile foi aguerrido, valorizou a classificação brasileira, a sina continua, NUNCA perdemos dos chilenos em território tupiniquim, os secadores de plantão começarão a torcer por Colômbia e Uruguai daqui para frente, mas hoje colocarão o rabinho entre as pernas, a língua entre os dentes, pois não tem o que falar em termos de favorecimento, a não ser que a trave tenha tomado vida, pois hoje foi aquele típico dia no qual foi a trave que decidiu!

João Vicente Ferreira Neto


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